O domingo (05 de maio) prometia ser dos mais divertidos e animados com o primeiro show do Carrossel no Recife, mas... não foi bem assim. Era também o primeiro show da vida da minha baby e eu estava tão ansiosa quanto ela. A ansiedade se transformou em decepção e revolta com o atraso de uma hora e meia para o início do espetáculo. O site do Chevrolet Hall Recife, muito burramente, informava que o show seria às 15h. No ingresso, estava escrito 17h. Já daí, uma confusão e falta de organização por parte da produção. Resumindo, havia crianças e pais que estavam no local desde o início da tarde para ver uma apresentação que começou, mesmo, às 18h35. Surreal? Sim, surreal e inadmissível para uma cidade que pretende se tornar uma referência e um destino certo para shows e espetáculos de nível nacional e internacional.
O público, em especial os pais, ficaram mais que revoltados e impressionados com a falta de respeito com as crianças. Muito reclamavam abertamente o atraso, todos vaiaram muito. Nem o show da Trup da Alegria (grupo de palhaços pra lá de ruins) conseguiu animar os presentes no Chevrolet Hall. O público infantil foi o mais prejudicado pois, cansados, quase não aguentaram ver os seus ídolos. No meio da apresentação minha filha desistiu e resolveu que queria ir embora. O cansaço venceu a vontade de ver os alunos da Escola Mundial. A carinha dela não escondia a decepção e foi duro ter que lidar com essa situação. Mas, paciência. Tantas outras crianças estavam saindo mais cedo, muitas dormindo nos braços dos pais, vencidas para incompetência dos produtores e a falta de consideração com o público em geral.
Espero que a maioria guarde apenas as boas lembranças do show, das músicas, da gritaria da meninada que não se conteve ao ver e ouvir seus atores e atrizes mirins e a amada professorinha Helena. Pelo menos, todo o elenco foi muito simpático e animado, tentando administrar um público de crianças e adultos já cansado e sem paciência. Pena que não conseguimos conferir a apresentação até o fim... mas também espero que a baby lembre-se com alegria dos momentos em que ainda conseguiu pular, cantar e gritar como fã incondicional da turminha do Carrossel. A mamãe Lilu vai tentar segurar a onda do trauma só para ela e, na próxima oportunidade de um show interessante para ela, pensar duas vezes (ou três) se vale mesmo a pena.
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