quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Prova de resistência.


Meus queridos leitores, esse causo merece um post aqui no blog da Lilu. Se vocês acham os participantes dos reality shows da vida encaram desafios, é porque não conhecem ainda a história totalmente inusitada e admirável de Manuela. A Lilu aqui acabou de ler uma matéria no mundinho da internet e indica para vocês, pois é engraçada e, ao mesmo tempo, emocionante. Pois então, Manuela (que já estou chamando de Manu) é um exemplar de jabuti que passou 30 (trinta) anos sumido dentro da própria casa (!).

Resumindo, durante as obras da casa, lá pela década de 1980, Manu, carioca apaixonada por brincar de esconde-esconde em casa e no jardim da família, sumiu. E ninguém mais viu Manu... O pessoal achou que ela havia fugido de casa e o tempo passou e Manu não apareceu mais até... 2013. O mundo não acabou e Manu apareceu. Ela voltou pra casa? Não! Ela ficou esses 30 anos dentro de um quarto atulhado de trecos e tralhas juntadas pelo dono da casa, seu Almeida. Foi encontrada por acaso, no meio da bagunça, quando a família resolveu arrumar as coisas após a morte do seu Almeida.

Que susto e que alegria! Manu sobreviveu, provavelmente, comendo cupins ou mesmo formigas do quarto que habitava. Isso sim é prova de resistência. Merece nossa admiração, essa menina Manu! A maior vencedora de todos os reality shows de todos os tempos! Lendo a matéria, lembrei que, na casa da minha avó materna, havia uns jabutis igualzinhos a Manuela (sim, claro, na notícia tem foto da danadinha).

Eu era muito pirralha nessa época e nem lembro os nomes dos primos da Manu, os jabutis da minha avó. Não eram muito animados, mas fazer o quê? Eram jabutis. Mas eu também não era também uma criança muito animada. Portanto, nos dávamos muito bem, eu e os jabutis da minha avó. Não sei que fim levaram... se bem me lembro, parece que fugiram... MEU DEUS! Será que estão no quartinho da bagunça da casa da minha avó?! Vou lá procurar!!! Vai que Manu tem primos aqui no Recife e essa coisa se esconder é de família?! Kisses!!! Depois eu volto!

Se você quer conhecer a história completa da Manuela, lá vai o link da matéria:
http://g1.globo.com/fantastico/quadros/canal-f/noticia/2013/01/familia-encontra-jabuti-sumida-ha-30-anos-dentro-de-caixa-de-som.html

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

As melhores palavras são as escritas.

O título deste post é uma das minhas verdades preferidas. Adoro as palavras impressas, escritas, rabiscadas, desenhadas, digitadas seja lá com for. Eu sempre achei mais adequado me comunicar com as pessoas através da escrita do que através da palavra falada, se é que me entendem. Comecei a falar tarde, lá pelos idos da faculdade, por volta dos 17 anos... Já a ler e a escrever, foi há muito mais tempo... desde que me lembro... Afinal, eu aprendi a ler sozinha. Já contei essa história para vocês?... Não? Depois eu conto. Esse episódio é insólito e marcante demais para a minha história para caber em um único parágrafo. Hoje meu assunto é outro.

Como adoro as palavras impressas, sempre (s - e - m - p - r - e) estou lendo, lendo, lendo. Sou tão obcedada pela leitura que um dos meus livros preferidos é Uma História da Leitura, de Alberto Manguel (Cia das Letras). Uma aventura fantástica sobre a leitura me diversas épocas e regiões em todo o mundo. E pensar que faço parte dessa história! Que orgulho! Claro, já que sou uma leitora assídua e dedicada, desde meus seis aninhos, quando eu aprendi a ler sozinha. Lá vem de novo essa história. Mas eu NÃO VOU falar disso agora. Deixa para a próxima.

Voltando a minha loucura por leitura (rimou... oxe...ainda não tenho certeza se gostei dessa rima. Na dúvida, vou deixar assim), devo confessar que leio infinitas vezes as mesmas coisas. Só pelo hábito. Por exemplo, quando estou sentada no ônibus, em minhas infinitas viagens diárias, se tiver algum cartaz à vista, vou lê-lo até o cérebro ficar dormente. É um ato incontrolável... e fico "por dentro" das mais variadas informações e anúncios como campanhas de doações diversas, vacinação de crianças e animais (cães e gatos, para ser bem específica), feiras de livros, apresentações culturais como encontro de corais e de sanfoneiros, convocações para inscrições de novos motoristas e cobradores...

Vez por outra, aparece alguma coisa interessante ou, no mínimo engraçada, como o cobrador redator. Explico. Ainda essa semana, vi colado lá, no lugar reservado aos cartazes, uma mensagem que dizia mais ou menos isso: "por favor, tenham paciência e me desculpem, sou novato. Obrigado e boa viagem!" Eu ainda pensei em fazer uma foto, mas fiquei encabulada... O dito escrivinhador ganhou pontos comigo pela criatividade. Mais um que fez bom uso da nossa querida palavra escrita.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Sociedade Descartável

O texto que trago nesta sexta-feira para o Blog da Lilu é antigo. De 2004. Escrito e publicado em um outro site para o qual, na época, eu colaborada com algumas crônicas rápidas e mais voltadas para o mundo feminino. Mas as questões abordadas em "Sociedade Descartável" continuam atuais e beliscando nossas consciências. Percebam que não existia o Facebook. A modinha era o MSN. Mas o conceito é o mesmo. E daqui a pouco outras novidades virão... Apenas a inconstância apresenta estabilidade nos dias que correm. E o tema ainda é válido pois, outro dia, eu conversava com uma colega de trabalho sobre o vai e vem das pessoas, sobre a falta de permanência delas nas nossas vidas. Falamos sobre minha aparente "frieza" diante dessa realidade. Mas é isso mesmo: realidade. Acabamos nos acostumando... daí vem a minha aceitação dos fatos. Mas isso não nos impede de nos revoltarmos de vez em quando, certo? Quando eu escrevi este texto, estava bem sensível a esse assunto e, particularmente, chateada com a realidade da inconstância. Mas aproveitem, queridos leitores e seguidores da Lilu. Essa é a vida como ela é.

Sociedade descartável

Vivemos a era do descartável e das novidades que passam desapercebidas. Não temos mais opção de manter a fidelidade aos produtos e aos serviços que nos são oferecidos ultimamente. Afinal, a cada nova compra ou procura daquilo que buscamos, somos surpreendidos pelo splash do “novo”. Desde a comumente utilizada “nova embalagem” até a mais ousada “nova fórmula”, somos confundidos a cada dia com tantas novidades que estas acabam por não fazer mais sentido. Perdem justamente o caráter do novo que acaba banalizado e sem graça. Caímos nas garras da superficialidade, da memória curta e do esquecimento precoce.

E tais fórmulas descartáveis criadas pelos marketeiros de plantão também inspiram nossas vidas pessoais. As amizades e os namoros são fugazes e passam rápido diante de nossas vidas corridas. Não mais nos serve a profundidade. Não temos mais tempo nem predisposição para isso. É o que eu chamo de sociedade descartável. Hoje você tem colegas de trabalho e amanhã eles não estão mais lá. O cargo foi preenchido por outra pessoa que você não conhece, mas não se preocupe. Não vai dar tempo de sentir saudades do antigo companheiro, afinal, daqui a uns quinze dias você já estará amigo do seu novo colega de trabalho.

Perdemos os amigos se eles não têm e-mail, MSN ou ICQ. Afinal como vamos nos comunicar com eles se não for de uma maneira moderna, rápida e impessoal? Já estão indignados com meus comentários? Ou estão achando algo familiar com as suas realidades? Se ainda não acreditam apenas observem os nick names no MSN. Já perceberam como nunca são os mesmos? Sempre mudando. Mas há quem irá lembrar que estas mudanças e novidades constantes são característica da vida moderna e atribulada que levamos.

Concordo. E é justamente isso que me entristece um pouco a alma. A vida apressada de todo dia nos tornou seres sem rosto, que falam com o mundo em segundo, através da tela do computador. Somos pessoas descartáveis que tantas vezes não passam de nomes em listas de contatos. Aí alguém vai dizer, “não temos como fugir disso”... E eu diria, “será que não mesmo”? Eu, pelo menos, tento me rebelar diante de algumas situações limite, para não enlouquecer de vez nessa vida louca vida. E vamos em frente que atrás vem gente. Que tal, para variar um pouco, marcar um encontro com aquele amigo que só conversa com você pelo MSN?

Taciana Antunes - dezembro de 2004

domingo, 13 de janeiro de 2013

Primeiro comemorar. Depois, trabalhar (?)

Não tenho o costume de acordar em um domingo e logo acessar a internet. Prefiro assistir o programa de esportes domingueiro da Globo. Mas como meu assunto esportivo preferido (futebol) está de molho, não me interessei pela Copa brasileira de Motocross e vim aqui para o mundinho virtual. E eis que me deparo, logo de cara, com uma matéria, no mínimo, curiosa e, no máximo, revoltante, para os mais ativistas. Não é o meu caso, mas achei que merecia comentários aqui no blog da Lilu. Você sabia que, em 2012, a Câmara Federal, apresentou mais projetos voltados para homenagens do que para áreas como educação e saúde?

Pois é. Aconteceu. E entre as pretensas homenagens temos até propostas de datas comemorativas para o açaizeiro e para o blogueiro (?). Não sei meus colegas blogueiros e blogueiras do Brasil a fora, mas eu, a Lilu, agradeço imensamente a intenção, mas dispenso esse tipo de homenagem. Afinal, sabemos que neste país festa é mais importante que vida (quando falo vida, falo literalmente sobre sobrevivência). Essa é a realidade, sim. Mas quem disse que eu não posso protestar contra ela?

Vemos todos os dias nos noticiários o andamento frenético das obras para receber a Copa de futebol no próximo ano. Vemos estádios de primeiro mundo sendo construídos. Não sou contra a realização da Copa, mas acredito que as coisas precisam ser melhor planejadas e a verbas melhor distribuídas. Ainda essa semana, o noticiário na TV mostrou um diretor de hospital pedindo doações de comida, nas redes sociais, para que os pacientes não passassem fome (!). No mesmo país em que os deputados estão mais interessados em mudar nomes de ruas e criar datas comemorativas sem noção.

E a minha conclusão, limitada sim, pois não sou política nem empresária, mas sou cidadã desse país cheio de absurdos, é que as pessoas perderam a noção da realidade. Se é que já tiveram noção ou bom senso... Perderam a compaixão pelo próximo, o amor pelo irmão que está morrendo em uma sala de espera de hospital sem nenhuma capacidade de atendimento nem mesmo para alimentar seus doentes. Aquela irmã que morre com uma bala na cabeça, grávida de nove meses... em atos de violência diários, comuns, repetitivos. Aqueles irmãos que não conseguem emprego porque não conseguem ter um ensino minimamente decente para aprender um ofício.

Educação e saúde ficam para depois. As festas devem vir primeiro. É o que pensam e o que fazem nossos deputados sem noção. Nas próximas eleições, pense melhor nas suas escolhas. Pois no final das contas, fomos eu e você que colocamos aqueles sem noção lá em Brasília. E se quiser ler na íntegra a matéria, aí vai o link. Kisses da Lilu e um ótimo domingo para vocês. Perdi um pouco do pouco bom humor que me resta... eu, felizmente (ou infelizmente para mim) ainda tenho um tiquinho de noção da realidade...
http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2013/01/13/em-2012-camara-teve-mais-projetos-de-lei-para-fazer-homenagens-do-que-em-educacao-ou-saude.htm

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Saúde e Paz! O resto, a gente corre atrás!

Ainda em ritmo de Reveillon, quero deixar para meus leitores e seguidores algumas palavras que venho guardando há anos. Leio e releio sempre e tento levá-las para minha vida efetivamente. Faça esse exercício você também e repasse para seus contatos, amigos, familiares. São palavras que têm força e que merecem ser seguidas para o bem de cada um de nós e da coletividade. Feliz 2013 para vocês com as melhores e mais bem intencionadas energias!

10 Mandamentos para a Paz na Família

1 - Tenha fé e viva a Palavra de Deus, amando o próximo como a si mesmo.

2 - Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor.

3 - Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família, pois a criança aprende brincando e a diversão aproxima as pessoas.

4 - Eduque seu filho através da conversa, do carinho e do apoio e tome cuidado: quem bate para ensinar está ensinando a bater.

5 - Participe com sua família da vida da comunidade, evitando as más companhias e diversões que incentivam a violência.

6 - Procure resolver os problemas com calma e aprenda com as situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo.

7 - Partilhe seus sentimentos com sinceridade, dizendo o que você pensa e ouvindo o que os outros têm para dizer.

8 - Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para o grupo.

9 - Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de ser.

10 - Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amor que podemos demonstrar.