segunda-feira, 28 de maio de 2012

As aventuras da minha infância.

Quando criança, eu era muito corajosa, curiosa e destemida para encarar as mais fantásticas aventuras, sempre pronta para desvendar mistérios e viver grandes emoções. Quê? Não está me reconhecendo? Mas eu era assim, juro! Pelo menos quando estava agarrada aos meus amados livros. E outro dia recebi um e-mail do meu brother, o Antunes, com essa imagem aí que me transportou para os anos da escola, quando a leitura desses volumes era obrigatória para todos. Mas, para mim, não havia prazer maior.


Nessas páginas eu me transformei em detetive, em astronauta, em gancaceiro. Tinha um monte de irmãos e irmãs, andava em um cavalo branco e ainda tinha tempo para fazer a tarefa de casa. Lembro tanto das fichas de leitura que acompanhavam esses livros da Coleção Vagalume. Perguntas tão fáceis para quem devorou cada palavra dos volumes que a professora nos mandava ler. A turma chiava, reclamava... Vi tantas fichas incompletas, enquanto que a minha parecia um outro livro, cheia de tantas palavras. Essas mesmas que não consigo segurar e que fluem agora dos meus dedos com a mesma facilidade de sempre.

Infelizmente, não consegui ler a coleção completa, eram muitos e não consegui todos emprestados nas bibliotecas por aí a fora. Afinal, a verba familiar não permitiria adquirir todos... Mamy comprou os que a escola pediu. Lembro muito de O Mistério do Cinco Estrelas; O Escaravelho do Diabo; A Ilha Perdida. Muita diversão impressa em letras miúdas, mas que acabam tão rápido aos meus olhos famintos pelas histórias repletas de surpresas e reviravoltas. Cresci e continuei lendo muito, com o gosto apurado pelo suspense. Troquei a saudosa Vagalume por outras coleções de autores como Anne Rice, Stephen King, Edgar Allan Poe entre outros mestres do fantástico. Continuo ousada e destemida, sanguinária e santa, mocinha e vilã. Depende do enredo que me cair nas mãos. E você? O que está lendo agora?

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