sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Conheça meu novo endereço!

Queridos leitores, conheçam meu novo endereço http://liluteteia.com.br/
Agora a Lilu está por lá! Vai lá, vai!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Sustos e Parabéns pra Você.

Então, dando andamento à série "inferno astral mais do que especial", hoje lhes trago mais uma aventura da Lilu. Porque calmaria não está agendada para as próximas semanas, de jeito nenhum. Hoje o gênero que experimentamos foi a comédia com um toque de non sense. Mas bem poderia ter acabado em drama ou tragédia pois a causa primeira do agito da manhã foi um alarme de incêndio. Não vou citar nomes para não constranger os envolvidos. Afinal não sei se irão gostar da qualidade do meu relato.

Pois bem, eu e uma colega de trabalho (que também é amiga) fomos hoje cedo para uma reunião em um dos nossos clientes. Já chegamos dando um susto na nossa querida freguesa que achou que haveria mudança de atendimento, pois eu (supervisora) estava indo acompanhar a reunião com a executiva da conta. Não, não. Nada vai mudar, prezada cliente, pode ir tranquila para suas férias! Ao nos sentarmos para a reunião, vem o próximos susto. Esse mais contundente que eu não entendi logo de cara do que se tratava.

Era o alarme de incêndio. Cenário: estávamos em sala gigantesca, tipo um galpão enorme com várias baias com mesas e cadeiras para os diversos funcionários de vários departamentos, inclusive o pessoal do marketing com o qual estávamos nos reunindo. Agora, imagina, metade das quase 400 pessoas na sala achava que era algum treinamento ou não estava levando o alarme a sério. A outra metade, acho que os mais certinhos, estavam já se dirigindo para as saídas. Enquanto isso, eu fiquei naquela "que porra é essa?!" Minha colega, meio que entrando em pânico e tentando disfarçar. Aí o cliente achou melhor sairmos também, afinal, vai que o prédio está mesmo pegando fogo, não é?

Comportadamente, fui seguindo o fluxo de pessoas para fora da sala enquanto os brigadistas iam verificar o que realmente estava acontecendo. Acabei admitindo que poderia ser mais um sintoma do meu inferno astral (desculpem-me) e o cliente achou graça. Ainda bem, afinal, melhor do que entrar em desespero é se divertir, não é? Depois de tudo esclarecido de que foi mesmo um alarme falso e o edifício não estava em chamas, voltamos ao script daquela manhã.

Antes mesmo de iniciarmos (mais uma vez) a reunião, uma funcionária, algumas várias baias distante, resolve pedir a atenção de todos para parabenizarmos uma colega que completava aninhos hoje. Sério?! Claro que sim. Aquela era a melhor hora para cantar "parabéns pra você, muitas felicidades, muitos anos de vida". Logo após achar que iriamos todos morrer queimados. Muito bem pensado... Essa é uma publicitária nata. Tenho que me lembrar de pegar o currículo dela. E aí caímos nas palmas e no parabéns pra você. Depois, finalmente, conseguimos fazer nossa reunião e meu dia parece que está começando a ficar um pouco mais normal, para variar.


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Ansiosa, eu?! Demais.

Li em algum post de Facebook que ansiedade é excesso de futuro e que, depressão, é excesso de passado. Durante minha vida funcional atual, gravitei entre um e outro extremo com certa constância. Nos últimos anos, o que mais me atacava era a ansiedade. O quê?! Você nunca notou?! Acorda, pessoa... Ansiedade é meu segundo nome. Então, depois de muito penar, resolvi dar um basta (ou pelo menos, uma trégua) para essa agonia diária. Quem não tem transtorno de ansiedade, não sabe do que estou falando. Qualquer espera ou situação, às vezes as mais corriqueiras, podem se transformar em uma tortura. Por isso costumo dizer que não gosto de surpresas e novidades.

Estou chegando aos 40 anos "quase sóbria" de drogas e medicamentos para esse mal que aflige muito mais gente do que você imagina. Digo "quase" porque, por volta dos meus 18 anos, cheguei a tomar Prozac para resolver um quadro de depressão. Fiz também uma breve e frustrante terapia. Nunca mais tentei nada parecido, convencida de que meu problema não seria resolvido assim, com essas "muletas" químicas, como eu denominava os remedinhos da felicidade. Encarei a vida, o trabalho, o casamento, a maternidade, as dificuldades e as alegrias, sempre de mãos dadas com as minhas ansiedades. Achando que "eu era assim mesmo". Cultivei neste meio tempo muito choro nas horas mais próprias e impróprias, uma gastrite série e uma úlcera gigante que quase me mata e uma fama de estressada, nervosa, frágil que deverá me acompanhar até o além túmulo.

Aí o tempo passou, e eu acho que fui ficando velha mesmo... me vendo como uma idiota limitada por não conseguir fazer uma coisa que todo mundo (ou quase todo mundo do meu mundo) faz de forma muito simples: dirigir um carro. Eu sofria bullying mesmo, se formos olhar de forma bem crítica esta situação... Então, depois de muito pensar (sempre achei esse um dos meus maiores defeitos: pensar demais), encarei a escola para habilitados que incluía terapia com uma psicóloga especializada no assunto fobia de dirigir. Foi naquele momento que começou o meu despertar, quando, finalmente, procurei ajuda profissional. 

O tempo passou, consegui dirigir e ainda estou superando esse medo, aos poucos. Todo mundo que tem o famigerado transtorno de ansiedade se vê como um ex-viciado, vivendo um dia de cada vez. No final do ano passado, me deparei com uma situação impensável, complicada, mas que não será aqui explorada. Sorry... O que importa é que essa e outras coisas me levaram a procurar, novamente, ajuda. Desta vez, apelei para as drogas lícitas. Com receita em uma mão e o coração em outra, comprei minha primeira caixa de Fluoxetina 20 mg (para controle dos sintomas da ansiedade). No começo não quis admitir para ninguém, nem para a família mais próxima. Meio com vergonha de ter "apelado" para as muletas que eu tanto criticava.



Mas, sinceramente, depois do período de adaptação ao remédio, só pensava em como eu havia sido boba. Por que eu não fiz isso antes?! Talvez eu tivesse sofrido menos em anos anteriores... O que é claro é que eu precisava mesmo de uma ajuda química para me dar um pouco mais de tranquilidade. Para poder pensar com mais clareza. As ansiedades e os estresses continuaram surgindo. Só que, agora, eu os vejo realmente como são: situações a serem vividas e problemas a serem resolvidos, sem precisar fazer "das tripas, coração", sem tanta angústia. Tento hoje encarar as coisas com mais otimismo e bom humor e não sempre com aquele sentimento de derrota antes mesmo do jogo começar. Tenho ainda muito a dizer sobre essa minha experiência. Um dia eu volto para conversarmos mais sobre isso, meus amados e tímidos leitores.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Aventura demais para o meu gosto...

O dia não começou fácil. Como bem prometido pelos céus, meu inferno astral deste ano começou mesmo com gosto de querosene (porque, gás, é light demais). Vinha tranquila no meu "busão" matinal, mais vazio do que o normal, por volta das 8h30 desta manhã ensolarada de início de setembro, quando vejo um bando de maloqueiros pendurados no ônibus da frente, surfando e se divertindo e, obviamente, muito doidos de cola ou sabe-se lá de quê. Como eu já estava adivinhando, resolveram trocar de condução e foram para o coletivo no qual eu estava placidamente instalada.

Aí o sossego da manhã começou a se transformar em agonia generalizada. Muitos conflitos começaram a se estabelecer nesta cabecinha impressionável que vos escreve. Já fiquei com medo dos doidos entrarem no bus e pirarem querendo assaltar ou machucar alguém. A cobradora estava com uma cara de paisagem como se visse isso acontecer todo dia. Comigo não, violão! Eu estava mesmo com medo. O motorista, por sua vez, parecia preocupado em não matar nenhum deles com uma freada brusca. Com portas e janelas sendo sacudidas pelos marginais, resolvi mudar de lugar e ir para mais pertinho da nossa cobradora zen. Fechei logo as janelas ao meu redor e gritei, na maior elegância e controle possíveis em uma situação dessas "toca para a delegacia perto da pracinha, motorista! Tô ficando com medo desses caras!"

Estávamos na av. Conselheiro Aguiar e lá vai o "motô" seguindo para a dita delegacia, sem parar mais para ninguém descer ou subir. Só havia quatro passageiros: eu e outra mulher na parte de traz e dois idosos na parte da frente. Com o barulho que eles faziam, sacudindo portas e gritando, minha raiva só ia crescendo. É nessas horas que duvido da minha espiritualidade... Queria mesmo era meter o murro na cara daqueles doidos que estavam me deixando acuada dentro do ônibus. Coisa de terrorismo mesmo. Se um deles entrasse no coletivo, eu estava disposta a meter o teclado do computador na cara do safado (eu estava levando um teclado que o maridão me deu para usar aqui na agência. Por sinal, muito bom, estou usando agora. Valeu, meu Feião!).

Mas não foi necessário partir para a ignorância. Neste instante, o ônibus já estava parando na frente da delegacia e os PMs entraram em ação. Quando viram a situação, resolveram se animar já sacaram as pistolas e foram chegando junto dos malas e mandando tudo mundo ficar quietinho. Eu, com a raiva que havia se apoderado de mim, não pude ficar calada. Abri a janelinha e gritei para os PMs: "pois estavam aqui ameaçando os passageiros e tentando quebrar as portas do ônibus!" Após meu depoimento super espontâneo e aterrorizado, a polícia não deixou por menos e deu o "baculejo" nos danados.

E assim, após essa pequena aventura de início de dia, cá estou a lhes contar esse causo que me deixou possessa. Com raiva dos marginais, raiva da cobradora que parecia em outro planeta, raiva do motorista sem ação (até eu dar um grito nele), raiva da minha impotência perante uma situação dessas. Já senti isso antes, quando fui assaltada em todos os meus pertences por um drogado que colocou a arma na minha cabeça há alguns anos. Até hoje tenho raiva dele pelo medo que me fez passar. Pelo trauma, pela minha vulnerabilidade. Só tenho mesmo é que rezar muito, muito mais do que eu rezo para não pirar e fazer alguma besteira em uma hora como essa. Que Deus nos proteja!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Lilu, bem-vinda ao seu inferno astral.

Não se preocupem, queridos e abandonados leitores. Estou viva, mas sem tempo e sem paciência para escrever. Sinto muito pela crueza e a sinceridade. Mas é isso aí. Quando estou de bem comigo mesma fico meio preguiçosa. Quero dormir e muito! Quero ler e assistir minhas séries até o olho arder. Mas não poderia, de jeito nenhum, deixar passar o dia primeiro de setembro sem registrar, aqui no blog, o início do meu memorável inferno astral deste ano de 2014. Daqui há exatamente um mês completarei a magistral idade de 40 anos. Pois é 1974 foi um ano memorável, como costumo dizer. Uma safra das boas.

Então, para brindar esse dia especial, começarei hoje uma leitura imperdível, a biografia de Stephen King, meu autor preferido, dono de uma das mentes mais brilhantes que a literatura já viu. "Coração Assombrado" é o nome mais que perfeito para essa obra. Presente do meu maridão que sabe o quanto eu amo livros e o quanto venero SK. Acredito que será o livro que me acompanhará neste próximo mês, dividindo minha atenção das horas vagas com uma interessante série que descobri agora há pouco, American Horror Story.

Pois é, me rendi aos amigos que me indicaram já há tempos essa pérola da TV americana. Disseram, sem dúvidas que eu iria gostar. Pois bem, gostei mesmo. Acabei ontem de assistir à primeira temporada (de 2011). Redescobri uma incrível atriz, Jessica Lange (magnífica no seu papel de Constance), e renovei meu gosto pelo gênero terror. A narrativa é muito bem elaborada e os personagens nos levam a acreditar nos seus tristes destinos. Tanto que já comecei a ver a segunda temporada. Esta sem passa em outro tempo e em outro lugar, saindo da previsibilidade de se continuar a história. Um estilo que dá mais fôlego ao argumento da série.

É isso, por enquanto, meus queridos. Estou aqui rondando o blog e bisbilhotando a minha próxima mente em busca de algo que em breve escreverei. Quem sabe amanhã, quem sabe mês que vem. Será que ainda estarei com 39 anos quando eu voltar a falar com vocês? Essas últimas três frases rimaram. Ficou trash, mas vou deixar aí para vocês verem que sou uma nova Lilu. Depois eu conto mais sobre livros, sobre séries, ou sobre mim mesma, claro, afinal, esse é o meu assunto preferido, convenhamos.