sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Conheça meu novo endereço!

Queridos leitores, conheçam meu novo endereço http://liluteteia.com.br/
Agora a Lilu está por lá! Vai lá, vai!

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Sustos e Parabéns pra Você.

Então, dando andamento à série "inferno astral mais do que especial", hoje lhes trago mais uma aventura da Lilu. Porque calmaria não está agendada para as próximas semanas, de jeito nenhum. Hoje o gênero que experimentamos foi a comédia com um toque de non sense. Mas bem poderia ter acabado em drama ou tragédia pois a causa primeira do agito da manhã foi um alarme de incêndio. Não vou citar nomes para não constranger os envolvidos. Afinal não sei se irão gostar da qualidade do meu relato.

Pois bem, eu e uma colega de trabalho (que também é amiga) fomos hoje cedo para uma reunião em um dos nossos clientes. Já chegamos dando um susto na nossa querida freguesa que achou que haveria mudança de atendimento, pois eu (supervisora) estava indo acompanhar a reunião com a executiva da conta. Não, não. Nada vai mudar, prezada cliente, pode ir tranquila para suas férias! Ao nos sentarmos para a reunião, vem o próximos susto. Esse mais contundente que eu não entendi logo de cara do que se tratava.

Era o alarme de incêndio. Cenário: estávamos em sala gigantesca, tipo um galpão enorme com várias baias com mesas e cadeiras para os diversos funcionários de vários departamentos, inclusive o pessoal do marketing com o qual estávamos nos reunindo. Agora, imagina, metade das quase 400 pessoas na sala achava que era algum treinamento ou não estava levando o alarme a sério. A outra metade, acho que os mais certinhos, estavam já se dirigindo para as saídas. Enquanto isso, eu fiquei naquela "que porra é essa?!" Minha colega, meio que entrando em pânico e tentando disfarçar. Aí o cliente achou melhor sairmos também, afinal, vai que o prédio está mesmo pegando fogo, não é?

Comportadamente, fui seguindo o fluxo de pessoas para fora da sala enquanto os brigadistas iam verificar o que realmente estava acontecendo. Acabei admitindo que poderia ser mais um sintoma do meu inferno astral (desculpem-me) e o cliente achou graça. Ainda bem, afinal, melhor do que entrar em desespero é se divertir, não é? Depois de tudo esclarecido de que foi mesmo um alarme falso e o edifício não estava em chamas, voltamos ao script daquela manhã.

Antes mesmo de iniciarmos (mais uma vez) a reunião, uma funcionária, algumas várias baias distante, resolve pedir a atenção de todos para parabenizarmos uma colega que completava aninhos hoje. Sério?! Claro que sim. Aquela era a melhor hora para cantar "parabéns pra você, muitas felicidades, muitos anos de vida". Logo após achar que iriamos todos morrer queimados. Muito bem pensado... Essa é uma publicitária nata. Tenho que me lembrar de pegar o currículo dela. E aí caímos nas palmas e no parabéns pra você. Depois, finalmente, conseguimos fazer nossa reunião e meu dia parece que está começando a ficar um pouco mais normal, para variar.


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Ansiosa, eu?! Demais.

Li em algum post de Facebook que ansiedade é excesso de futuro e que, depressão, é excesso de passado. Durante minha vida funcional atual, gravitei entre um e outro extremo com certa constância. Nos últimos anos, o que mais me atacava era a ansiedade. O quê?! Você nunca notou?! Acorda, pessoa... Ansiedade é meu segundo nome. Então, depois de muito penar, resolvi dar um basta (ou pelo menos, uma trégua) para essa agonia diária. Quem não tem transtorno de ansiedade, não sabe do que estou falando. Qualquer espera ou situação, às vezes as mais corriqueiras, podem se transformar em uma tortura. Por isso costumo dizer que não gosto de surpresas e novidades.

Estou chegando aos 40 anos "quase sóbria" de drogas e medicamentos para esse mal que aflige muito mais gente do que você imagina. Digo "quase" porque, por volta dos meus 18 anos, cheguei a tomar Prozac para resolver um quadro de depressão. Fiz também uma breve e frustrante terapia. Nunca mais tentei nada parecido, convencida de que meu problema não seria resolvido assim, com essas "muletas" químicas, como eu denominava os remedinhos da felicidade. Encarei a vida, o trabalho, o casamento, a maternidade, as dificuldades e as alegrias, sempre de mãos dadas com as minhas ansiedades. Achando que "eu era assim mesmo". Cultivei neste meio tempo muito choro nas horas mais próprias e impróprias, uma gastrite série e uma úlcera gigante que quase me mata e uma fama de estressada, nervosa, frágil que deverá me acompanhar até o além túmulo.

Aí o tempo passou, e eu acho que fui ficando velha mesmo... me vendo como uma idiota limitada por não conseguir fazer uma coisa que todo mundo (ou quase todo mundo do meu mundo) faz de forma muito simples: dirigir um carro. Eu sofria bullying mesmo, se formos olhar de forma bem crítica esta situação... Então, depois de muito pensar (sempre achei esse um dos meus maiores defeitos: pensar demais), encarei a escola para habilitados que incluía terapia com uma psicóloga especializada no assunto fobia de dirigir. Foi naquele momento que começou o meu despertar, quando, finalmente, procurei ajuda profissional. 

O tempo passou, consegui dirigir e ainda estou superando esse medo, aos poucos. Todo mundo que tem o famigerado transtorno de ansiedade se vê como um ex-viciado, vivendo um dia de cada vez. No final do ano passado, me deparei com uma situação impensável, complicada, mas que não será aqui explorada. Sorry... O que importa é que essa e outras coisas me levaram a procurar, novamente, ajuda. Desta vez, apelei para as drogas lícitas. Com receita em uma mão e o coração em outra, comprei minha primeira caixa de Fluoxetina 20 mg (para controle dos sintomas da ansiedade). No começo não quis admitir para ninguém, nem para a família mais próxima. Meio com vergonha de ter "apelado" para as muletas que eu tanto criticava.



Mas, sinceramente, depois do período de adaptação ao remédio, só pensava em como eu havia sido boba. Por que eu não fiz isso antes?! Talvez eu tivesse sofrido menos em anos anteriores... O que é claro é que eu precisava mesmo de uma ajuda química para me dar um pouco mais de tranquilidade. Para poder pensar com mais clareza. As ansiedades e os estresses continuaram surgindo. Só que, agora, eu os vejo realmente como são: situações a serem vividas e problemas a serem resolvidos, sem precisar fazer "das tripas, coração", sem tanta angústia. Tento hoje encarar as coisas com mais otimismo e bom humor e não sempre com aquele sentimento de derrota antes mesmo do jogo começar. Tenho ainda muito a dizer sobre essa minha experiência. Um dia eu volto para conversarmos mais sobre isso, meus amados e tímidos leitores.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Aventura demais para o meu gosto...

O dia não começou fácil. Como bem prometido pelos céus, meu inferno astral deste ano começou mesmo com gosto de querosene (porque, gás, é light demais). Vinha tranquila no meu "busão" matinal, mais vazio do que o normal, por volta das 8h30 desta manhã ensolarada de início de setembro, quando vejo um bando de maloqueiros pendurados no ônibus da frente, surfando e se divertindo e, obviamente, muito doidos de cola ou sabe-se lá de quê. Como eu já estava adivinhando, resolveram trocar de condução e foram para o coletivo no qual eu estava placidamente instalada.

Aí o sossego da manhã começou a se transformar em agonia generalizada. Muitos conflitos começaram a se estabelecer nesta cabecinha impressionável que vos escreve. Já fiquei com medo dos doidos entrarem no bus e pirarem querendo assaltar ou machucar alguém. A cobradora estava com uma cara de paisagem como se visse isso acontecer todo dia. Comigo não, violão! Eu estava mesmo com medo. O motorista, por sua vez, parecia preocupado em não matar nenhum deles com uma freada brusca. Com portas e janelas sendo sacudidas pelos marginais, resolvi mudar de lugar e ir para mais pertinho da nossa cobradora zen. Fechei logo as janelas ao meu redor e gritei, na maior elegância e controle possíveis em uma situação dessas "toca para a delegacia perto da pracinha, motorista! Tô ficando com medo desses caras!"

Estávamos na av. Conselheiro Aguiar e lá vai o "motô" seguindo para a dita delegacia, sem parar mais para ninguém descer ou subir. Só havia quatro passageiros: eu e outra mulher na parte de traz e dois idosos na parte da frente. Com o barulho que eles faziam, sacudindo portas e gritando, minha raiva só ia crescendo. É nessas horas que duvido da minha espiritualidade... Queria mesmo era meter o murro na cara daqueles doidos que estavam me deixando acuada dentro do ônibus. Coisa de terrorismo mesmo. Se um deles entrasse no coletivo, eu estava disposta a meter o teclado do computador na cara do safado (eu estava levando um teclado que o maridão me deu para usar aqui na agência. Por sinal, muito bom, estou usando agora. Valeu, meu Feião!).

Mas não foi necessário partir para a ignorância. Neste instante, o ônibus já estava parando na frente da delegacia e os PMs entraram em ação. Quando viram a situação, resolveram se animar já sacaram as pistolas e foram chegando junto dos malas e mandando tudo mundo ficar quietinho. Eu, com a raiva que havia se apoderado de mim, não pude ficar calada. Abri a janelinha e gritei para os PMs: "pois estavam aqui ameaçando os passageiros e tentando quebrar as portas do ônibus!" Após meu depoimento super espontâneo e aterrorizado, a polícia não deixou por menos e deu o "baculejo" nos danados.

E assim, após essa pequena aventura de início de dia, cá estou a lhes contar esse causo que me deixou possessa. Com raiva dos marginais, raiva da cobradora que parecia em outro planeta, raiva do motorista sem ação (até eu dar um grito nele), raiva da minha impotência perante uma situação dessas. Já senti isso antes, quando fui assaltada em todos os meus pertences por um drogado que colocou a arma na minha cabeça há alguns anos. Até hoje tenho raiva dele pelo medo que me fez passar. Pelo trauma, pela minha vulnerabilidade. Só tenho mesmo é que rezar muito, muito mais do que eu rezo para não pirar e fazer alguma besteira em uma hora como essa. Que Deus nos proteja!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Lilu, bem-vinda ao seu inferno astral.

Não se preocupem, queridos e abandonados leitores. Estou viva, mas sem tempo e sem paciência para escrever. Sinto muito pela crueza e a sinceridade. Mas é isso aí. Quando estou de bem comigo mesma fico meio preguiçosa. Quero dormir e muito! Quero ler e assistir minhas séries até o olho arder. Mas não poderia, de jeito nenhum, deixar passar o dia primeiro de setembro sem registrar, aqui no blog, o início do meu memorável inferno astral deste ano de 2014. Daqui há exatamente um mês completarei a magistral idade de 40 anos. Pois é 1974 foi um ano memorável, como costumo dizer. Uma safra das boas.

Então, para brindar esse dia especial, começarei hoje uma leitura imperdível, a biografia de Stephen King, meu autor preferido, dono de uma das mentes mais brilhantes que a literatura já viu. "Coração Assombrado" é o nome mais que perfeito para essa obra. Presente do meu maridão que sabe o quanto eu amo livros e o quanto venero SK. Acredito que será o livro que me acompanhará neste próximo mês, dividindo minha atenção das horas vagas com uma interessante série que descobri agora há pouco, American Horror Story.

Pois é, me rendi aos amigos que me indicaram já há tempos essa pérola da TV americana. Disseram, sem dúvidas que eu iria gostar. Pois bem, gostei mesmo. Acabei ontem de assistir à primeira temporada (de 2011). Redescobri uma incrível atriz, Jessica Lange (magnífica no seu papel de Constance), e renovei meu gosto pelo gênero terror. A narrativa é muito bem elaborada e os personagens nos levam a acreditar nos seus tristes destinos. Tanto que já comecei a ver a segunda temporada. Esta sem passa em outro tempo e em outro lugar, saindo da previsibilidade de se continuar a história. Um estilo que dá mais fôlego ao argumento da série.

É isso, por enquanto, meus queridos. Estou aqui rondando o blog e bisbilhotando a minha próxima mente em busca de algo que em breve escreverei. Quem sabe amanhã, quem sabe mês que vem. Será que ainda estarei com 39 anos quando eu voltar a falar com vocês? Essas últimas três frases rimaram. Ficou trash, mas vou deixar aí para vocês verem que sou uma nova Lilu. Depois eu conto mais sobre livros, sobre séries, ou sobre mim mesma, claro, afinal, esse é o meu assunto preferido, convenhamos.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Vai ter Copa, sim!

Se alguém ainda tem dúvidas, pode esquecer. Vai ter Copa, sim. Bem aqui no quintal das nossas casas, no Recife, em Pernambuco, no Brasil. O povo, a imprensa, as redes sociais, só falam disso. Não tem como não falar também... Inclusive a Lilu aqui que vos escreve. Já vi gente pelas ruas e nos ônibus andando com mapa da cidade, já dei informações para turistas e já estamos de olho nas seleções que chegam já já por aqui em terras recifenses. O Japão que nos aguarde. Pretendemos "caçá-los" em busca de autógrafos na camisa da seleção que o maridão tem com muito orgulho (ele deve ter sido japonês em alguma outra vida, né possível!). 

Os jornalistas perseguem os jogadores da seleção brasileira sem dó nem piedade, dia e noite. Esperando qualquer coisa, da mais comum à mais inusitada. É assim mesmo com os artistas-jogadores que são os atuais heróis do país. Fazer o quê, não é?... Espero que se confirmem mesmo como heróis e vencedores e não como vilões que podem estragar nosso glorioso ano de 2014. Ano em que temos Copa do Mundo no país do futebol. E não dá mesmo para ficar alheio a esse movimento que está em toda janela, carro ou camiseta que vemos pela rua. Inclusive vou pendurar umas bandeirinhas nas cores verde e amarelo lá em casa para marcar presença de forma digna neste campeonato. 

Como toda brasileira, fui convocada para a torcida e estarei na frente da TV nos dias dos jogos, ansiosa por ver bons espetáculos. Até porque sempre gostei de futebol, confere? Espero que você curtam também as folgas, os jogos e as farras. É isso mesmo, não tem como lutar contra. O que podemos é aproveitar para mostrar que somos também competentes nos grandes eventos internacionais. E aproveitar, sim essas oportunidades para melhorarmos nossas cidades, nossas estruturas. Se é assim que tem que ser, que seja. Tiremos o melhor dessa experiência! Boa sorte para todos nós, brasileiros e brasileiras, dentro e fora de campo.







sexta-feira, 6 de junho de 2014

Rede social nos muros da cidade.

Sempre fui uma leitora compulsiva. Do tipo que lê até bula de remédio alheio e manchete de jornal pendurado em banca de revista, quando estou passando de busão. Desta forma, não poderia deixar de observar com interesse as placas e cartazes que surgem nos muros e postes da cidade. Trata-se de uma verdadeira rede social anônima (ou não) que serve para os mais variados fins. Afinal, a liberdade de expressão é para todos, pelo menos é o que nos diz a constituição. E isso não podemos deixar de registrar e de incentivar.

Seguindo essa máxima e se apoderando do espaço público, eis que surgiu, esse semana, um cartaz colado no muro bem ao lado da minha parada de ônibus (aquela que me recebe a cada dia para esperar o coletivo). O tema é mais que pertinente e atual. A qualidade precária e o baixo reconhecimento que os professores encaram na realidade brasileira. Até quando vamos fechar os olhos para esse cenário absurdo em que os professores, além de menosprezados ainda são agredidos e processados neste país? Um dia isso tem que mudar. Se não, o que nunca mudará será essa desigualdade social, econômica, cultural e a permissividade e desrespeito generalizados que encontramos no nosso dia a dia.

Leiam e reflitam: observem que alguém tentou arrancar o cartaz. Ele consegui ainda passar dois dias colado e não faltou gente para parar e ler o seu conteúdo, graças a Deus.
 

terça-feira, 3 de junho de 2014

E como foi o BlogDay Recife.

Admito que me senti extremamente deslocada entre os blogueiros no final de semana, no evento do BlogDay. Jovens e trilhando o caminho da fama, muitos deles começaram seus blogs sem nenhuma pretensão, era tudo apenas para se divertir ou para se fazer expressar. Até que algumas milhares de pessoas começaram a se divertir com eles também, a se informar com eles. A Lilu aqui, com sua incrível marca de 37 seguidores, se sentiu meio "o que é que eu estou fazendo aqui"? Mas não se enganem de que achei perda de tempo. Pelo contrário. Eu adorei! É muito bom ver esse pessoal tão novo e tão talentoso aqui no quintal da nossa casa, no nosso estado, no nosso Nordeste.

Eu só posso parabenizar essa turma corajosa que em dispôs a investir nos seus sonhos e nos seus trabalhos no mundo da internet, se mostrando para o mundo, se expondo, testando, falhando e vencendo. A Lilu provavelmente não irá chegar a essa marca de sucesso, mas de uma coisa eu tenho certeza: faço parte desse universo altamente mutável e interessante que é a web. Que me traz a possibilidade de falar com você aí do outro lado do mundo e com aquele outro que está sentado aqui na mesma sala que eu. E eu quero mais é ver onde isso vai dar. Quais serão as novas mídias, as novas possibilidades. 

Particularmente, adorei conhecer e ouvir os meninos do Mustache (Jadson Medeiros) e do Bode Gaiato (Breno Melo). Ambos muito novos e inteligentes, estão fazendo o maior sucesso e têm tudo para serem sempre bem sucedidos no que fazem. Essa turminha me fez acreditar novamente na nossa juventude. Fiquei feliz, sim. E orgulhosa de poder dizer que também sou bolgueira. Claro que nem me comparo com esse nível, mas estou fazendo uma coisa que gosto demais, escrever. E esse era o meu objetivo com o Lilu Tetéia. Espero que cada vez mais pessoas possam ler e curtir minhas palavras amalucadas. Kisses da Lilu!!!

Conversa muito boa com os blogueiros.

Mustache, Lilu e Bode Gaiato no BlogDay Recife.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Camões na TV Brasil, ora pois!

Quando estive na Europa no ano passado, fiz duas passagens por Lisboa e me encantei com a terrinha. Como estreante em viagens internacionais, tentei observar e apreender ao máximo as diferenças e semelhanças entre cá e lá. Uma das coisas que mais me impressionaram foi a grande referência brasileira no dia a dia dos portugueses. A televisão traz notícias e programas que incluem o Brasil quase que diariamente. Pois bem, percebo que nós aqui das terras tropicais quase não lembramos dos nossos antigos colonizadores. O que é uma pena, pois nossa cultura tem tanto deles. E eu adoro História! Pronto, falei!

Neste ensejo, me deparei com um e-mail de uma amiga que divulga uma ótima notícia. A série de documentários Camões dos Lusíadas e dos Cordeis será exibida em rede nacional pela TV Brasil. A estreia será no dia 05 de junho, às 20h. Já estou marcando na agenda para conferir. São dois documentários, um realizado em Portugal e outro, no Brasil. Lá, Camões foi interpretado pelo ator Sérgio Moras e, aqui no Brasil, pelo ator Adriano Cabral. E o que me chamou muito a atenção é que a produção é da TVU e NAV - Núcleo do Audiovisual da Proext - Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Pernambuco (minha universidade). Pense no orgulho! Confira mais informações sobre a produção:

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Lilu vai para o BlogDay.

A Lilu que vos fala tem algumas novidades. A primeira é que está viva depois de uma danada de uma gripe que ainda está assombrando minha disposição, mas cada coisa a seu tempo e a disposição há de reaparecer. Tenhamos fé! Outra coisa que acabamos de resolver aqui no mundo da internet é a participação no BlogDay que será realizado no Recife, neste final de semana. Quer saber o que é como participar também, colega blogueiro? Entre na página: http://www.blogday.com.br/recife/ e descubra como eu.

Estarei lindamente acompanhada dos meus amigos da SevenQuick que também são blogueiros de mão cheia e que vivem dessa vida de internet (profissionalmente falando). Já combinei com o maridão que vai assumir as responsabilidades do final de semana: fazer supermercado sozinho (ai que medo meu...) e ficar com a nossa baby em tempo integral (divirtam-se)! Quem sabe o que a Lilu poderá aprender de bom nesse dia de interação com outros seres do mundo web?! Prometo trazer as novidades e fotinhos legais do evento para vocês, meus fiéis seguidores. Depois passo novamente por aqui para contar mais alguns causos e fatos da minha e da nossa existência. Kisses da Lilu!


sexta-feira, 9 de maio de 2014

Stand do Lar de Clara no Tacaruna.

Compre os presentes do Dia das Mães e ainda ajude o Lar de Clara. Até o dia 13 de maio, próxima terça, a instituição está com um stand montado, em parceria com o Shopping Tacaruna - Balcão Social, vendendo produtos artesanais que irão agradar às mães. Todo o trabalho é voluntário e realizado pelas mães das crianças atendidas no Lar de Clara e por alguns adolescentes que participam das oficinas de artesanatos. Passe por lá ajude você também!




terça-feira, 29 de abril de 2014

Troféu Lance Final: Sport levou quase tudo!

Meu time está em ótima fase, campeão do Pernambucano e da Copa Nordeste 2014, ótimo técnico. Vamos ver se dura um tempinho, não é? Aproveitando o embalo, a Lilu foi prestigiar a entrega do Troféu Lance Final 2014, da Rede Globo, ontem no Teatro Boa Vista, no Recife. O time do Sport levou a grande maioria dos prêmios e a festa foi rubro-negra. E, entrando na onda dos selfies que invadiram as redes sociais, fez questão de "caçar" algumas das celebridades presentes.

Lilu no ombro do premiado técnico leonino Eduardo Baptista.

Lilu com o gatinho Ferron.

Lilu não deixou escapar o super simpático Páscoa.
Lilu e o carismático Neto Baiano.

Lilu e o amigo jornalista (e rubro-negro) Beto Lago.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Terapia

Curar minhas frustrações mais profundas. Li essas palavras no meu horóscopo diário agora há pouco. Essa missão ainda não é para essa vida. É só o que posso concluir. Afinal, uma pessoa como eu que tenta lidar com essas frustrações todo santo dia só pode almejar isso mesmo... Lidar de forma o mais saudável possível com seus medos mais arraigados, com suas ditas frustrações. Coisas que esse medo feroz me impede de fazer, resolver, levar a diante. Vocês podem achar isso a coisa mais maluca do mundo. Como o medo me impede de fazer coisas que para tantos são tão corriqueiras, até banais.

Pois banalidade é uma palavra que eu não conheço. Racionalidade é como uma praga na minha existência, pois, se pudesse enterrar essa danada em um buraco bem fundo, talvez eu fosse uma pessoa mais espontânea, menos ansiosa e, quem sabe, mais feliz. Melhor resolvida com as minhas frustrações. As mais profundas realmente precisam de mais tempo para serem lapidadas e rasgadas. Despedaçadas, quem sabe, um dia, em um futuro ainda incerto, em uma outra vida, com certeza.

Os ataques de ansiedade mais agudos ainda existem. Achava que poderia me livrar deles, mas não. Ainda não. O dia a dia já é cruel o bastante comigo, sem levar em conta a minha própria cobrança desenfreada, pela perfeição que nunca irei alcançar, pela atitude que tantos esperam de mim. Mas a mais decepcionada sou eu mesma. Não se iludam, se vocês desejam mais e o melhor de mim, nunca chegarão aos meus pés no quesito exigência. E como não correspondo às minhas expectativas... quem é que tem que lidar com a frustração? Isso... Eu e somente eu.

Terapia? Claro que sim, preciso desde mesmo antes de nascer. Mas ainda não aceito isso totalmente. Ainda tenho algumas barreiras a quebrar para ligar e marcar a consulta de avaliação. Por enquanto, vou sobrevivendo como um ex-viciado, um dia após o outro, tentando não me afogar na ansiedade nem na rotina louca que me imponho. Tento, acada dia,  não sair do trilho, não perder o controle de mim mesma. E parece que é isso mesmo que pode acontecer a qualquer instante. E, o pior, é achar que, em alguns momentos de delírio (ou seria de lucidez selvagem), é justamente o que precisa acontecer comigo: perder o controle.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Defeitos tecnológicos?

Nossa... faz tempo que não apareço, não é? Pois é. Tempo, disposição, vontade. Cada hora é uma coisa que me impede. Mas de tudo o que eu realizo hoje em dia, o blog é a única coisa que eu faço só quando eu quero e pronto. Combinados? Pois hoje, depois dos vários e diversos temas que me passaram pela cabeça, resolvi falar do meu assunto preferido. Eu mesma. E agora, mais particularmente, de alguns defeitos. Desculpem, não tenho tempo, disposição muito menos vontade de falar sobre todos esses defeitos, já que esta seria missão impossível. Nem eu mesma conheço sua amplitude. Que dirá, escrever sobre eles.

Serei mais direta em falar sobre algumas digamos, limitações, que essa minha cabecinha privilegiada (em relação à minha inteligência acima da média, é claro) me impôs, nesta vida. Limitações que me impedem, por exemplo, de usar, em toda a sua plenitude, serviços e facilidades que hoje são os mais corriqueiros, como: caixas eletrônicos, internet banking, o meu IPhone, controles remotos, ou seja, recursos tecnológicos em geral. Pois preciso mesmo de assessoria técnica especializada para algumas dessas tarefas do dia a dia. Nem que seja a ajuda do meu estagiário de 21 anos que sabe fazer tudo isso desde sempre, como se nunca tivesse precisado de uma aula sequer.

Eu, ao contrário, só vim usar um computador no finalzinho da faculdade (eu já tinha uns 20 anos). Só fui teclar em celular (um tijolo da Gradiente que mais parecia um telefone sem fio) quando comecei a trabalhar e a ganhar meu próprio dinheiro. O que hoje chamam de TCC (trabalho de conclusão de curso) na minha época se chamava projeto experimental. Escrevi o meu em uma velha máquina de escrever portátil que minha mãe me deu há uns mil anos. Nem sei que fim levou a bichinha da máquina. Queria tê-la guardado... Todo final de semana, ia para a casa do amigo Edson para transcrever o texto para o computador para ele depois diagramar. Um processo de envolveu dedicação e muita paciência de ambas as partes.

Sobre caixas eletrônicos e internet bankings tenho minhas ressalvas, pois lidar com máquinas e com dinheiro ao mesmo tempo me traz uma ansiedade que não me faz bem à saúde. Principalmente, a financeira, se eu fizer alguma besteira. A insegurança me impede de ser mais ousada do que simplesmente retirar algumas notas de reais dessas máquinas assustadoras. O IPhone é uma Ferrari na mão de uma pessoa que só sabe dirigir fusquinha. Essa é mais ou menos a relação que faço entre o meu lindo celular (que o maridão me deu de presente) e a minha pessoa. Não tenho mais do que uns três aplicativos ativos no aparelho, bem bestas mesmo. E para finalizar, já escrevi um texto todo dedicado ao meu problema com controles remotos. Não vamos tocar neste assunto delicado hoje... please.

Pois é, hoje quis falar sobre minhas dificuldades tecnológicas. Considero-me quase uma analfabeta funcional digitalmente falando. E aí vou levando meu cotidiano com essas limitações mesmo, com esse defeito horroroso aos olhos de tantos, principalmente dos mais jovens que acham inconcebível eu não saber subir um link na internet (o quê?). No fundo, eu não estou "nem aí", como se diz. O que importa é resolver as coisas, confere? Pois eu nunca deixei de pagar uma conta, nunca deixei de falar ou resolver nada por conta de um celular, e ainda alcancei nota quase máxima no meu trabalho de conclusão da faculdade (praticamente escrevi uma tese de mestrado, segundo meus orientadores). Agora, ficar sem ligar a TV, eu já fiquei... admito... Os famigerados controles remotos! Que ódio! Mas nessas horas eu apelo, com jeitinho, para o maridão para me socorrer. Só um detalhe, ele é técnico de informática (risos). Casei bem, né?!

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Florbela, a mais bela.

Hoje, para vocês, nesta sexta-feira de sol e de reflexões, um dos meus poemas preferidos, da minha preferida, Florbela Espanca. Bem a minha cara...

EuEu sou a que no mundo anda perdida, 
Eu sou a que na vida não tem norte, 
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte 
Sou a crucificada ... a dolorida ... 

Sombra de névoa ténue e esvaecida, 
E que o destino amargo, triste e forte, 
Impele brutalmente para a morte! 
Alma de luto sempre incompreendida! ... 

Sou aquela que passa e ninguém vê ... 
Sou a que chamam triste sem o ser ... 
Sou a que chora sem saber porquê ... 

Sou talvez a visão que Alguém sonhou, 
Alguém que veio ao mundo pra me ver 
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca, "Livro de Mágoas" 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Vingança

Era um amanhecer como outro qualquer, parecia mais madrugada, mais escuro, mais tenso do que deveria. Olhos na penumbra me chamaram a atenção caminhando de mansinho em cima do telhado vizinho. Eu e meu marido estávamos no alpendre da casa, observando o quintal e esse movimento estranho. Lobos. Um casal de lobos. Olhos amarelos e pelos cinzentos. Sem cerimônia, sob nossos olhos, resolveram atacar as galinhas no quintal. Houve agitação e tentamos assustá-los. Mas sem resultado. Eles atacaram. Meu marido logo estava armado de arco e flecha ameaçando os animais. Mas que animais? Eram ciganos. Transformaram-se em ciganos? E o homem tinha agora também um arco. E também uma flecha. Longos e mortíferos. Os homens se enfrentaram. Um querendo roubar. O outro tentando proteger a casa, a família.

Eu fiquei onde estava, atônita com a situação que se desenrolava tão rápida, tão perigosa. Depois de gritos e de ameaças, o lobo/cigano dispara sua arma. O olho. A cabeça. Do meu marido. Do amor. Não mais estavam ali. De rosto virado ao chão, seu corpo jazia inerte. Meu grito foi imediato, longo e inútil. Inútil como a arma do meu marido, caída ao seu lado. Tão morto e perdido para mim, para nossa filha. Ela estava na casa. Segura. Sei pai. E agora sem mãe, pois eu corri para vingar meu marido, para matar aqueles desgraçados que haviam acabado com as nossas vidas. Sem chance de alcançá-los... Corri. E na rua, ainda na porta de casa, portões escancarados. Vi sua fuga. Impotente e sentindo todo o medo e toda a tristeza do mundo em mim.

Mas meu coração estava vendido, entregue ao ódio já neste instante. E a louca de preto que apareceu quase que voando em sua carruagem dos infernos passou diante de mim naquela hora. Acho que era o espírito da maldade, do ódio. E ela me conquistou. Levou-me em seus braços e me deu o poder de ser ruim e de fazer o mal. Eu já não sabia quem eu era, apenas o desejo de vingança cega me levava adiante. O sentimento de ódio doída de tão forte no meu peito. Assim me afastei para sempre da minha casa, do meu amor, da minha filha. Agora tudo eram lembranças confusas e meu pensamento estava voltado para achar os ciganos, os lobos. Matar e exterminá-los do mundo. Essa era a minha missão e a minha motivação.

Nada me faria mudar de ideia. Estava endurecida nesse ciclo vicioso de alcançar e machucar. Como eu havia sido machucada, aviltada e derrotada. Assim eu iria proceder, para sempre. E logo eu usava as vestes negras da loucura, rezando para encontrar os ciganos, pedindo forças aos mais baixos poderes de um submundo que se abria para mim e que me acolhia como uma filha renegada. Eu pedi flores, rosas. Vermelhas. Como sangue. Para me enfeitar na minha jornada. 

E rosas estavam nas minhas mãos quando eu aprisionei e levei na coleira aquela criança cigana. Ou seria um monstro? A mim, parecia um monstro disforme que merecia punição. Merecia sofrer como meu marido, morrer como ele. Sem rosto, sem adeus. E eu me vi. Também um monstro de maldade que se deixou levar pelo ódio, pela vingança, pela dor. Quero lembrar mais, viver mais, mas a memória agora me deixou sem um fim para minha jornada. Deixou-me sem perdão e sem sanidade alguma.

Taciana Antunes

21/01/2014