Quando criança, eu era muito corajosa, curiosa e destemida para encarar as mais fantásticas aventuras, sempre pronta para desvendar mistérios e viver grandes emoções. Quê? Não está me reconhecendo? Mas eu era assim, juro! Pelo menos quando estava agarrada aos meus amados livros. E outro dia recebi um e-mail do meu brother, o Antunes, com essa imagem aí que me transportou para os anos da escola, quando a leitura desses volumes era obrigatória para todos. Mas, para mim, não havia prazer maior.
Nessas páginas eu me transformei em detetive, em astronauta, em gancaceiro. Tinha um monte de irmãos e irmãs, andava em um cavalo branco e ainda tinha tempo para fazer a tarefa de casa. Lembro tanto das fichas de leitura que acompanhavam esses livros da Coleção Vagalume. Perguntas tão fáceis para quem devorou cada palavra dos volumes que a professora nos mandava ler. A turma chiava, reclamava... Vi tantas fichas incompletas, enquanto que a minha parecia um outro livro, cheia de tantas palavras. Essas mesmas que não consigo segurar e que fluem agora dos meus dedos com a mesma facilidade de sempre.
Infelizmente, não consegui ler a coleção completa, eram muitos e não consegui todos emprestados nas bibliotecas por aí a fora. Afinal, a verba familiar não permitiria adquirir todos... Mamy comprou os que a escola pediu. Lembro muito de O Mistério do Cinco Estrelas; O Escaravelho do Diabo; A Ilha Perdida. Muita diversão impressa em letras miúdas, mas que acabam tão rápido aos meus olhos famintos pelas histórias repletas de surpresas e reviravoltas. Cresci e continuei lendo muito, com o gosto apurado pelo suspense. Troquei a saudosa Vagalume por outras coleções de autores como Anne Rice, Stephen King, Edgar Allan Poe entre outros mestres do fantástico. Continuo ousada e destemida, sanguinária e santa, mocinha e vilã. Depende do enredo que me cair nas mãos. E você? O que está lendo agora?
segunda-feira, 28 de maio de 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Over, Over, Oversize.
Sábado a noite fomos comemorar o aniversário da minha cunhada preferida Steffany, a irmã do Feio, em uma hamburgueria que acabou de inaugurar, alí pertinho de casa, em Setubal. Indicação dela, que conhece o dono do estabelecimento e que se mostrou uma ótima escolha. A Oversize Burger já traz a promessa de grande delícias em seu próprio nome. Gigantes sanduíches aparecem, como que por passe de mágica, vindos da pequena cozinha do Chef Mouse. Só lhes digo uma coisa, o título do estabelecimento é total e absolutamente apropriado para as apetitosas obras de arte que pousam nas suas mesas.
Comi um Cheeseburger enorme, bebi umas cervejas e ainda batatas fritas (claro!). Tudo excelente. Sabor perfeito e os resultados internos na mais perfeita harmonia... Sim, pois agora estou falando do meu estômago. Como não tenho a famosa vesícula (já ouviram falar da coisinha?), minha digestão é lenta... e não posso exagerar nas frituras, nas comidas fermentadas e, muito menos, nas gorduras. Mas, um quase milagre aconteceu. Eu não passei mal! Depois descobri que a feliz digestão se deu por conta da boa qualidade dos ingredientes e das receitas bem equilibradas do meu mais recente ídolo da cozinha fast food... Viva o Chef Mouse!
Estou já contando os dias para ir lá novamente, agora para levar minha filhota e a minha Mamy que também poderão curtir aquelas maravilhas, além de milk shakes e outras guloseimas caracteristicas de uma lanchonete deste quilate. Ao som de um rock n´roll dos bons, Mouse está lá com seus companheiros e companheiras de aventuras gastronômicas e musicais. Sim, claro, eles tocam em uma banda de rock, como não? É só conferir a fachada da Oversize. E você? Quando é que vai aparecer por lá? Anote o endereço e não perca a oportunidade de comer o maior e melhor sanduba que você poderá encontrar nesta cidade. Olha o endereço aí: Rua Sá e Souza, 177, loja 2, Setubal. E eles estão no facebook também, viu?!
Comi um Cheeseburger enorme, bebi umas cervejas e ainda batatas fritas (claro!). Tudo excelente. Sabor perfeito e os resultados internos na mais perfeita harmonia... Sim, pois agora estou falando do meu estômago. Como não tenho a famosa vesícula (já ouviram falar da coisinha?), minha digestão é lenta... e não posso exagerar nas frituras, nas comidas fermentadas e, muito menos, nas gorduras. Mas, um quase milagre aconteceu. Eu não passei mal! Depois descobri que a feliz digestão se deu por conta da boa qualidade dos ingredientes e das receitas bem equilibradas do meu mais recente ídolo da cozinha fast food... Viva o Chef Mouse!
Fachada no melhor estilo Rock n´Roll. |
Estou já contando os dias para ir lá novamente, agora para levar minha filhota e a minha Mamy que também poderão curtir aquelas maravilhas, além de milk shakes e outras guloseimas caracteristicas de uma lanchonete deste quilate. Ao som de um rock n´roll dos bons, Mouse está lá com seus companheiros e companheiras de aventuras gastronômicas e musicais. Sim, claro, eles tocam em uma banda de rock, como não? É só conferir a fachada da Oversize. E você? Quando é que vai aparecer por lá? Anote o endereço e não perca a oportunidade de comer o maior e melhor sanduba que você poderá encontrar nesta cidade. Olha o endereço aí: Rua Sá e Souza, 177, loja 2, Setubal. E eles estão no facebook também, viu?!
Burger ao melhor estilo Oversize (esse foi o Feio quem comeu). |
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Forró e cerveja gelada.
Ontem estive em uma animada despedida de um cliente nosso (aqui da agência) que está mudando de cargo na empresa. Colegas de trabalho, chefes e subordinados ficaram no escritório, pois quem estava presente mesmo eram os amigos. E foi uma ótima surpresa redescobrir um lugar que havia tempo conheci, o Bar e Espaço Cultural Nosso Quintal, lá pras bandas do Bongi. O anfitrião, seu Marcão, muito simpático, não deixava a gelada faltar no copo americano, que é o melhor copo de todos os tempos para tomar cerveja. O trio de autêntico forró pé de serra, incansável, animou a noite. E até nosso amigo (aquele cliente que mudou de departamento), mostrou seus dotes como tocador de pandeiro, e dos bons. Ambiente perfeito para despertar as raízes paraibanas da Lilu e que se manifestaram com o forró que ensaiei dançar, meio tímida, no começo... e depois mais segura e entregue ao ritmo nordestino que é pura alegria. Sem mais conversa fiada, confiram algumas fotos do meritório episódio.
Arlindo Moita no pandeiro e seus companheiros deram show. |
Nossa diretora, Jussara, arriscou uns batuques. |
E nosso amigo Jatobá mostrou que tem talento para forrozar com o pandeiro. |
terça-feira, 15 de maio de 2012
Lilu e a Taça.
Olha só quem veio visitar a Martpet hoje. A Taça de Campeão Pernambucamo em homenagem aos 40 anos da Rede Globo Nordeste. Um dos nossos parceiros, Luiz Vieira, da LCom Produções, é diretor de marketing do Santa Cruz, bicampeão pernambucano, e trouxe essa beleza para nos mostrar de perto. Infelizmente, não foi meu Sport quem ganhou a o Troféu, mas que ele é lindão, é!
Lilu tietando a Taça! |
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Cinema e Praia.
O Cine PE deste ano trouxe grande uma novidade que pode entrar para a programação das próximas edições do evento. Além de cinema da melhor qualidade, o Festival do Audiovisual do Recife montou um Lounge na Praia de Boa Viagem para seus convidados aproveitarem o melhor da capital pernambucana, o sol e o mar. Para descontrair ainda mais, o Lounge contou com drinks a base de Pitu feitos na hora. A Lilu estava lá no dia da montagem da estrutura feita pela equipe de produção sempre afinada do Cine PE. Confiram as fotos! Se no ano passado tivemos dilúvio na cidade durante a semana do festival, em 2012 São Pedro compensou a todos com um belíssimo clima de sol e calor para combinar com o Lounge.
Equipe do Cine PE e convidados acompanham a montagem do Lounge. |
Uma pausa para repor as energias com uma cervejinha na Barraca do Índio. |
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Definição de Chatice.
Segundo minha amiga, Julia, chatice é o que a define como indivíduo perante a sociedade. Ou seja, a torna diferente e especial diante da massa igual de todos ao seu redor. Foi uma declaração feita em um momento ébrio e que cai como uma luva tanto para ela quanto para a Lilu aqui. E ainda completo, ser chato é uma arte refinada e disponível para poucos privilegiados. Não é, Lus?
quarta-feira, 9 de maio de 2012
Campanha contra o abandono de cães: sensacional!
O título da campanha: É Osso. Todo dia difícil merece um final feliz. O objetivo: conscientizar as pessoas, através das redes sociais, sobre o problema do abandono de cães em todo o país e incentivar a adoção dos animais. Vale a pena conferir e, principalmente, divulgar o video tutorial (link abaixo) e o site da campanha que merece todo o nosso apoio. A campanha foi criada por uma agência de São Paulo, para Pedigree Adotar é Tudo de Bom. O Site é o www.pedigreeadotaretudodebom.com.br/eosso. A Lilu parabeniza a iniciativa da Pedrigree e a criatividade da sua agência!
segunda-feira, 7 de maio de 2012
A última música.
A madrugada estava no seu auge, por volta das 2h50. Naquela hora mágica em que a noite está perfeita. Hora certa para Bela Lugosi´s Dead na pista de dança. E foi ao som do Bauhaus, devidamente gótico, perfeitamente depressivo e totalmente adequado para a ocasião, que eu dancei a última música oferecida pelo DJ Tom Azevedo. A última para mim, pois a festa ainda estava bastante viva quando saímos do bar, onde aconteceu a festa de despedida desse que eu considero o melhor DJ que o Recife já conheceu. Tom foi um dos grandes DJs da nossa saudadosa Misty, a boate mais lembrada e reverenciada dessa cidade. Lá pelos idos de 1992 e 1993 as noites de sábado já tinham programa certo para a minha turma. Era lá que dançávamos até o domingo chegar, sem pensar em mais nada, sem desejar mais nada, apenas dançar.
Naqueles dias, quando eu tinha meus 19 anos, a vida se resumia à faculdade, aos estágios e muita diversão. Dinheiro quase não tínhamos, íamos de ônibus e de carona para todo lugar, a qualquer hora. Loucuras de quem não está nem ai para os perigos dos nossos dias. Não tínhamos celulares, isso era coisa de gente rica. Nem havia internet fácil. Mas sabíamos de tudo de bom que ia acontecer na cidade, nas boates, nos inferninhos e festinhas privadas do nosso meio. Hoje o mundo digital e as redes sociais estão presentes todo o tempo em nossas vidas. As responsabilidades do trabalho, da casa, dos filhos, se fazem constantes em nossos pensamentos. Mas quando a música certa acontece, os anos parecem retroceder, por frações de segundo, e nos vemos novamente aos 19 anos, apenas com vontade de dançar e curtir a madrugada sem pensar no amanhã, sem nem lembrar que existe um amanhã.
E foi assim que ouvi e dancei aquela última música. Sem pensar, sem querer nada mais além do som, da pista, dos amigos. E, ao fim da madrugada, contrariando o que eu imaginava para aquele fim de noite, não ficou nenhum gosto amargo pela despedida do nosso DJ. Mas sim um sentimento bom de satisfação por poder lembrar de tudo o que já vivemos e tudo o que aproveitamos naqueles tempos, há quase 20 anos. O coração está em paz, pois os velhos amigos continuam mais amigos, os amores se fortalecem, bem como as novas amizades, e a vida evolui e se transforma sempre, como tem que ser. Pois imutável é uma palavra que não existe e saudade é um sentimento que a gente guarda com carinho e para sempre.
Naqueles dias, quando eu tinha meus 19 anos, a vida se resumia à faculdade, aos estágios e muita diversão. Dinheiro quase não tínhamos, íamos de ônibus e de carona para todo lugar, a qualquer hora. Loucuras de quem não está nem ai para os perigos dos nossos dias. Não tínhamos celulares, isso era coisa de gente rica. Nem havia internet fácil. Mas sabíamos de tudo de bom que ia acontecer na cidade, nas boates, nos inferninhos e festinhas privadas do nosso meio. Hoje o mundo digital e as redes sociais estão presentes todo o tempo em nossas vidas. As responsabilidades do trabalho, da casa, dos filhos, se fazem constantes em nossos pensamentos. Mas quando a música certa acontece, os anos parecem retroceder, por frações de segundo, e nos vemos novamente aos 19 anos, apenas com vontade de dançar e curtir a madrugada sem pensar no amanhã, sem nem lembrar que existe um amanhã.
E foi assim que ouvi e dancei aquela última música. Sem pensar, sem querer nada mais além do som, da pista, dos amigos. E, ao fim da madrugada, contrariando o que eu imaginava para aquele fim de noite, não ficou nenhum gosto amargo pela despedida do nosso DJ. Mas sim um sentimento bom de satisfação por poder lembrar de tudo o que já vivemos e tudo o que aproveitamos naqueles tempos, há quase 20 anos. O coração está em paz, pois os velhos amigos continuam mais amigos, os amores se fortalecem, bem como as novas amizades, e a vida evolui e se transforma sempre, como tem que ser. Pois imutável é uma palavra que não existe e saudade é um sentimento que a gente guarda com carinho e para sempre.
Lilu, Lu, Tom e Vevé: despedida de um ídolo |
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