Meninos, eu vi! Vi mesmo. Voltando do almoço agorinha, passamos pela ponte do Pina e ao lado do nosso carro passou o glorioso Ford Ka do Sport. Aquele mesmo cujas fotos postei no blog ontem. Todo personalizado com as cores e com os símbolos/escudo do meu time do coração. E só tenho uma coisa a dizer, como boa pernambucana torcedora rubro-negra: ARRETADO!!!
quarta-feira, 30 de março de 2011
Muitos aniversários neste final de março...
Quando chegamos em fins de março, sempre me deparo com felizes aniversários de pessoas muito queridas. Hoje é o dia do meu SUPER MELHOR AMIGO, Edson Leonardo, o meu Duim. Amigo de longa data, acho até que de outras vidas. Lembro bem que o que me chamou a atenção para ele, nos idos da faculdade, foi o fato de citar um autor que adoro e que Edson também curte muito: Stephen King, o mestre o horror americano. E até hoje temos essa nova amizade calma e, se Deus quiser, eterna.
Ontem, os aniversariantes do dia foram a vovó Alaíde, a bisa da minha filhota. Oitenta anos de muita energia positiva e muita disposição! E ontem também foi o aniver do Dean, namorido da minha cunhada. E ainda virão mais datas queridas por aí. Irei registrar e parabenizar a todos aqui no blog, pois um aniversário não pode (não deve) passar em brancas nuvens. Amo vocês!
Ontem, os aniversariantes do dia foram a vovó Alaíde, a bisa da minha filhota. Oitenta anos de muita energia positiva e muita disposição! E ontem também foi o aniver do Dean, namorido da minha cunhada. E ainda virão mais datas queridas por aí. Irei registrar e parabenizar a todos aqui no blog, pois um aniversário não pode (não deve) passar em brancas nuvens. Amo vocês!
Hoje tem jogão no Arruda!
O maridão, como bom sãopaulino, vai curtir de perto o time que tem como estrela máxima Rogério Ceni (parabéns pelo centésimo gol, Rogério!). Hoje o Arruda vai tremer com as torcidas tricolores que irão fazer a maior festa. E quem for ao estádio, irá receber o Jornal Torcida, levando informação para os torcedores e fãs do futebol prenambucano. Segue a capa do Jornal de hoje, em primeira mão:
terça-feira, 29 de março de 2011
Isso é que é customização automobilística.
Prezados e fiéis leitores da Lilu, vamos apreciar juntos algumas imagens que me chegaram de fontes rubro-negras. Para dirigir um destes eu até encaro o trânsito do nosso amado Recife. Isso sim é uma personalização de bom gosto!
O pediatra do meu filhote peludo.
Quem me conhece sabe que eu tenho um filho mais velho que Agatha. Um poodleo que se chama Sebastian e que este ano vai completar 10 aninhos de vida. No dia em que o adotamos, em 2001, durante uma feira de filhotes, conhecemos o veterinário dr. Oscar Nogueira que, desde então, é o que chamo de pediatra do meu filhote canino. Sempre alerta, sempre simpático, o doutor Oscar nos deixa tranquilos quanto à saúde do nosso baby peludo. Hoje estou falando do doutor porque é o seu aniversário, um dia especial para este nativo do signo de Peixes que faz parte das nossas vidas e tem um lugar muito especial nos nossos corações. Kisses da Lilu e lambidas alegres do seu paciente mais fofo, Sebastian.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Brother Antunes na Revista Torcida.
Para quem é fã de esportes e de futebol, a Revista Torcida, desde mês de março, traz uma matéria que conta com a participação do Professor Antunes (o meu brother). O texto fala sobre blogueiros pernambucanos que se dedicam à sua paixão pelo futebol com comentários e informações sobre o tema em seus blogs pessoais. Quem faz a revista são meus amigos Kleber Medeiros e Beto Lago (kisses para vocês!). Passe nas bancas e confira:
Parabéns Brother Antunes! Seu blog está fazendo o maior sucesso. Kisses da Sister Lilu.
Parabéns Brother Antunes! Seu blog está fazendo o maior sucesso. Kisses da Sister Lilu.
sábado, 26 de março de 2011
A primeira Miss Penitenciária de Pernambuco
Gostei da iniciativa da Secretaria de Ressocialização em promover o concurso para eleger a primeira Miss Penitenciária do Estado. O desfile que consagrou Rebecca Rhaysa Guedes, de 19 anos, aconteceu na sexta, 25/03, no Clube de Oficiais da Polícia Militar (onde mais?) e contou com 12 candidatas, vindas das colônias penais femininas do Recife, de Abreu e Lima e de Buíque. Rebecca é da Colônia do Recife e está aguardando julgamento por homicídio. Pela conquista do concurso, ela recebeu R$ 1 mil e um curso profissionalizante. As garotas que ficaram em segundo e terceiro lugares também ganharam prêmios em dinheiro (R$ 500,00 e R$ 250,00, respectivamente). Esse é um jeito bem positivo de tentar ajudar as mulheres a se reestruturarem emocionalmente após a passagem pela vida em uma penitenciária. Acreditar que a vida pode ser melhor e que elas podem fazer parte da sociedade. Confiram a nossa Miss:
sexta-feira, 25 de março de 2011
A história do Boi ainda está rendendo...
Eis que mais um e-mail (maldoso) chega para a Lilu. Compartilho com vocês a mais nova criação a partir da ainda quente história do Boi (com letra maiúscula sim!) que o Sport pagou ao pai de santo. Será que agora garantimos o Hexa e adotamos o novo escudo a partir de 2012?! É o fim dos tempos mesmo...
quinta-feira, 24 de março de 2011
Direto do Túnel do Tempo
Observem a relíquia que recebi por e-mail. A reprodução da capa do LP (antecessor do nosso atual CD) do Sport - Campeão Brasileir 1987 e Pernambucano 1988. Dias bem diferentes dos que vivemos hoje, vamos combinar. Afinal, o Leão está penando no campeonato pernambucano e, dizem por aí, que até chegou ao ponto de pagar o pai de santo aquele boi (que na verdade era um búfalo, segundo me contaram) que ficou devendo deste a conquista da Copa do Brasil em 2008.
Aproveito para lhes contar uma curiosidade. Esse aí da foto, o de branco (calma, não é o pai de santo, não!) é o ortopedista Romualdo Veras, que atuou vários anos no Sport e que foi o médico da Lilu e do Brother Antunes! Foi o responsável pelas charmosas botas ortopédicas que eu e o irmãozinho usamos quando crianças. Lembra disso, Cabeça?!
quarta-feira, 23 de março de 2011
Quem disse que publicitário vive de glamour?!
Para quem tem a vã ilusão de que publicitário vive de festas, prêmios e glamour, aí vai uma dose de realidade. Ontem, uma terça-feira, às 23h, estamos na agência e diretores de arte, redatores, donos, atendimentos compartilham um jantar tardio e apressado, na sala de reuniões: pizza com coca-cola. Estamos fechando uma concorrência (criando, escrevendo, imprimindo...) e o tempo não pára. É isso mesmo, se você pensa em trilhar essa carreira, prepare-se para as madrugadas de festas sim, mas, muito mais, para as noites e finais de semana de muito trabalho. Graças a Deus!
segunda-feira, 21 de março de 2011
TenChi Tessen no Espaço Dharma
O Espaço Dharma (onde pratico Yoga) passará a oferecer aulas de TenChi Tessen, uma arte gestual e dança guerreira, praticada com leques (Ten= Céu e Tessen = Leque). Trata-se também de abordagem corporal que permite aumentar a flexibilidade do corpo e circular energias em harmonia. Foi criada pelo Mestre Georges Stobbaerts a partir de influências da mitologia indiana, das artes do Oriente, dos sufis marroquinos e principalmente das disciplinas tradicionais do Budo do Japão. A professora Maria das Graças Costa Pinto foi autorizada pelo Mestre a dar aulas de TenChi Tessen em agosto de 2010, depois de 10 anos de prática no Brasil e exterior.
Uma oportunidade imperdível para conhecer essa arte/dança será no dia 02 de abril, às 10h, lá no Dharma. A demonstração será pública e gratuita. Eu estarei lá para conferir! E você?! Vai perder essa?
http://www.dharmayoga.com.br/
Uma oportunidade imperdível para conhecer essa arte/dança será no dia 02 de abril, às 10h, lá no Dharma. A demonstração será pública e gratuita. Eu estarei lá para conferir! E você?! Vai perder essa?
http://www.dharmayoga.com.br/
sexta-feira, 18 de março de 2011
Feliz Aniversário para o Feio!
Pessoas, hoje quem está de parabéns é o meu maridão, também conhecido como o Feio. Apelido que começou com uma brincadeira minha e que se manteve ao longo desses 11 anos que estamos juntos. Quero deixar beijos mais que especiais aqui para ele e convocar a todos para mandarem os parabéns para o Marcelo, o paulista da minha vida! Feliz Aniversário, meu Feio! Amotu!!!
Olha já a homenagem que o pessoal do escritório fez para ele:
Olha já a homenagem que o pessoal do escritório fez para ele:
quarta-feira, 16 de março de 2011
Festa imperdível!
Pessoas com mais de 30 anos (tá bom, beirando os 40 ou passando um pouquinho disso) vão se amarrar na ideia desta festa, um tributo especial pelos 30 anos de carreira desses deuses da música das décadas 1980/1990, o Depeche Mode. E aí, vamos?! Eu já me agendei!!! A Lilu vai abalar!
segunda-feira, 14 de março de 2011
Domingão é dia de almoçar fora.
O domingão desta semana foi bem tradicional. Eu não fui pra cozinha e o almoço foi fora (OBA). Uma ótima oportunidade para passear com a família, sem pressa e sem aperreio: é só programar a verba e, claro, o destino. Afinal, não dá para sair de casa e ainda ficar pensando ou decidindo para onde é que a gente vai, concordam? Desculpem, mas sou libriana e não gosto de imprevistos. Ontem fomos (pela segunda vez) ao Peixe-Voador, um recém inaugurado restaurante especializado em frutos do mar, lá pras bandas de Setúbal. Quem frequenta a área nos finais de semana ou mora por lá está muito bem servido!
A comida é muito boa e o ambiente é bem descontraído, cara de restaurante de beira de praia, com decoração a caráter e paredes azuis como casa de pescador. Gostei da primeira vez que fomos lá e ontem também. A casa é bem frequentada (tinha até um famoso político recifense almoçando lá ontem). E os preços (parte importante) são facilmente digeridos pela normalidade.
Para quem prefere brincar de chef em casa, pode também comprar as delícias do mar na peixaria que funciona ao lado do restaurante e que também abastece a cozinha do Peixe Voador.
Além disso, para aquele público especial que adora pedir comida em casa, eles também têm delivery! Confiram e depois me digam! Kisses da Lilu.
A comida é muito boa e o ambiente é bem descontraído, cara de restaurante de beira de praia, com decoração a caráter e paredes azuis como casa de pescador. Gostei da primeira vez que fomos lá e ontem também. A casa é bem frequentada (tinha até um famoso político recifense almoçando lá ontem). E os preços (parte importante) são facilmente digeridos pela normalidade.
Olha a famosa "picanha do mar" aí. O peixe se chama Meca e tem essa reputação não é por nada. É gostoso mesmo. E com uma cevejinha gelada.... Uhhhhh. |
Para quem prefere brincar de chef em casa, pode também comprar as delícias do mar na peixaria que funciona ao lado do restaurante e que também abastece a cozinha do Peixe Voador.
Além disso, para aquele público especial que adora pedir comida em casa, eles também têm delivery! Confiram e depois me digam! Kisses da Lilu.
sexta-feira, 11 de março de 2011
Rally Recife/Atapuz
"Voltei, Recife! Foi a saudade que me trouxe pelo braço!" Em ritmo ainda de folia, retomo os trabalhos aqui no Blog com um post nada carnavalesco. Como estava impedida de tomar umas e outras, por conta de uma medicação, passei o Carnaval nas brancas nuvens da sobriedade. Algo que, com certeza, me deixou com um certo desequilíbrio químico que ainda não resolvi... Ainda por cima, encarei uma pequena viagem para a praia de Atapuz, no Norte de Pernambuco, bem próxima à praia de Itamaracá.
O rally Recife/Atapuz aconteceu no domingo de Carnaval, enquanto você, provavelmente, ainda estava curtindo a ressaca do sábado. De manhã bem cedo saímos (eu, o maridão, a super baby e minha cunhada com seu namorido). Pegamos a estrada e eu, claro, já estava pra lá de estressada, pois fico sempre apreensiva em viagens de carro. Quem curtiu muito o dia foi minha filhota que se esbaldou das psicininhas de plástico e nos banhos de mangueira. Eita saudade de quando era pequena e tomava banho de mangueira no jardim lá de casa... Olha que farra gostosa com a amiga!
O lance rally deve-se à danada da estrada que leva até Atapuz, ainda uma pedaço de mundo que está sendo descoberto e que ainda tem um acesso meio complicado. Entramos com o carro dentro de lama, barro, buraco, sobe, desce. Coitado do carango... Mas ele resistiu com bravura e nos levou e trouxe sãos e salvos para casa. E olhe que a estrada estava bem melhor do que quando fomos da última vez! E me prometeram de na próxima teremos asfalto! Uuuuhhhhh!!!!! Fantástico!
O clima de praia tem tudo para dar um toque de perfeição aos feriados, concordam? Eu, apesar das minhas restrições ao sol, adoro praia. E lá em Atapuz é engraçado porque é praia mas tem alguma coisa que lembra muito o interior. Acho que por conta das plantas, ou da casa mesmo, com sua cozinha enorme e com a vida em torno do fogão, das refeições e da varanda e suas redes para todo lado. Comer, deitar, cochilar, conversar, coisas de interior...
Voltando para casa, ao final do dia, já escurecendo, curtimos, além da tensão da estrada (no meu caso), uma vista bonita do por do sol. Desculpe a falta de boa qualidade na imagem, mas fiz com o meu celularzinho mesmo. Era o que estava à mão:
O rally Recife/Atapuz aconteceu no domingo de Carnaval, enquanto você, provavelmente, ainda estava curtindo a ressaca do sábado. De manhã bem cedo saímos (eu, o maridão, a super baby e minha cunhada com seu namorido). Pegamos a estrada e eu, claro, já estava pra lá de estressada, pois fico sempre apreensiva em viagens de carro. Quem curtiu muito o dia foi minha filhota que se esbaldou das psicininhas de plástico e nos banhos de mangueira. Eita saudade de quando era pequena e tomava banho de mangueira no jardim lá de casa... Olha que farra gostosa com a amiga!
O lance rally deve-se à danada da estrada que leva até Atapuz, ainda uma pedaço de mundo que está sendo descoberto e que ainda tem um acesso meio complicado. Entramos com o carro dentro de lama, barro, buraco, sobe, desce. Coitado do carango... Mas ele resistiu com bravura e nos levou e trouxe sãos e salvos para casa. E olhe que a estrada estava bem melhor do que quando fomos da última vez! E me prometeram de na próxima teremos asfalto! Uuuuhhhhh!!!!! Fantástico!
O clima de praia tem tudo para dar um toque de perfeição aos feriados, concordam? Eu, apesar das minhas restrições ao sol, adoro praia. E lá em Atapuz é engraçado porque é praia mas tem alguma coisa que lembra muito o interior. Acho que por conta das plantas, ou da casa mesmo, com sua cozinha enorme e com a vida em torno do fogão, das refeições e da varanda e suas redes para todo lado. Comer, deitar, cochilar, conversar, coisas de interior...
Voltando para casa, ao final do dia, já escurecendo, curtimos, além da tensão da estrada (no meu caso), uma vista bonita do por do sol. Desculpe a falta de boa qualidade na imagem, mas fiz com o meu celularzinho mesmo. Era o que estava à mão:
Por do sol em Atapuz. |
Olha a famigerada estrada aí. Esperamos que esteja asfaltada para o próximo rally Recife/Atapuz. |
segunda-feira, 7 de março de 2011
Eu odeio Carnaval.
Essa declaração pode parecer forte demais depois de escrita e verbalizada. Ainda mais quando a interlocutora é uma pernambucana nascida no Recife, vinda de uma linhagem de nordestinos pra lá de cabras machos e mulheres fortes emigrados do sertão paraibano. Em falando de família, nossa geração tem mania de culpar os pais por quase tudo que não deu certo nas nossas vidas. É essa coisa de psicologia de almanaque aliada à falta de vergonha na cara para assumir as próprias taras. Claro que a criação é importante, nossos pais e, principalmente nossas mães, foram heroínas da resistência tendo que trabalhar fora, dar conta da casa, das crianças, dos bichos de estimação (inclui-se aí muitos maridos).
Bem, por falar de mãe... A minha bem que tentou me colocar no “bom caminho” dos 99% dos recifenses que amam Carnaval. Achei outro dia uma foto na qual eu figurava na tenra idade de dois anos e quatro meses trajando uma indefectível roupinha de havaiana e, claro, com o acessório exigido, o colar de flores de plástico. Garotinha muito branca e magrinha, de bochechas rosadas, cabelo liso e preto, parecendo um bibelô de porcelana que se perdeu de uma casa de bonecas vitoriana. Bem que minha mãe tentou. O detalhe da foto é que estou mesmo com cara de choro. Acho que já imaginando que aquela não era muito a minha praia em termos de diversão. Desde cedo percebi que meu ideal de socialização não iria incluir multidões, calor, aperto e música ruim falada em língua de bebê (aê, aê, aê, ô, ô, ô...).
Depois da foto da havaiana, fiquei curiosa para conferir mais algumas tentativas da minha mãe de me incluir no clima desta festa que dura oficialmente quatro dias, mas que, com o jeitinho brasileiro, pode se estender por intermináveis meses de prés; pós, durantes, ressacas, despedidas, prévias, e sei lá mais que nomes se dá para essas festas antes/depois do Carnaval. Aí fui em busca das memórias fotográficas da família e eis que me deparo com mais uma “boneca” já perto dos seus cinco anos, vestindo a famosa fantasia de bruxa. Ah! Essa eu gostei! Chapéu alto, roupas pretas e até a vassourinha. Pelo menos combina mais com a minha cara emburrada de quem comeu e não gostou. Ou melhor, cara de quem não está nem um pouco a fim de comer desse prato chamado Carnaval. Acho que estou enjoada com esse barulho. Tem confete no meu sapato. Que droga.
Essa foto de bruxinha foi de um dos primeiros aniversários do meu irmão. Ele nasceu em plena época de folia, dia 16 de fevereiro. Então, nada mais justo que a festinha dele ser uma prévia carnavalesca para as crianças da rua em que morávamos. Minha mãe heroína (nunca a vi fantasiada, mas acho que ficaria ótima de Mulher Maravilha) fez festas incríveis com verbas ridículas. Ela seria a alegria de qualquer departamento de marketing atual. Meu irmão vestido de marinheiro. Uma gracinha gorducha que não parava quieto um instante, perturbando incansável os demais pirralhos da festa, inclusive a bruxa que perdeu a vassoura e foi correndo chorar nas saias da mãe. Será que este trauma ajudou no meu ódio ao Carnaval? Não... Acho que nasci assim mesmo. Com essa “deficiência” moral de acordo com os pernambucanos mais arraigados.
Depois da infância, nunca mais me fantasiei decentemente. Pelo menos não com as super produções da minha mãe. Ela bem que tentou. Eu juro. E essa culpa de não gostar de Carnaval é minha mesmo. Sou dada a ser diferente dos outros 99% da humanidade recifense. Vejo o Carnaval com olhos de turista. Mas daqueles que não entram na folia, apenas a observam, achando graça em algumas irreverências esporádicas. Já me peguei admirando o Maracatu Rural em suas cores e música contagiantes. Até ensaiei uns passinhos como se fosse uma gringa atrevida. E sempre que vou a lugares assim, tipicamente pernambucanos, me perguntam de onde eu sou. Ah! Daqui mesmo do Recife. E ficam me olhando com cara desconfiada como seu estivesse mentindo. Que discriminação com quem não conhece, não gosta, mas que até admira quem se mete nessas algazarras de Carnaval. Tenho milhares de amigos e amigas que veneram a festa.
Fantasias a parte, prefiro mesmo meu pijamão nos quatro dias de paz que eu encaro a cada ano. Quatro dias em que o mais próximo de Carnaval que eu chego é quando ligo a TV e vejo as notícias das folias em todo o país. No máximo levo a minha filhota para uma festinha ou prévia infantil. Ela devidamente fantasiada, eu fingindo uma animação que só engana mesmo criança pequena. E olhe lá! Bem, eu estou seguindo os passos da minha mãe. Eu estou apresentando o Carnaval à pequena. Quem sabe ela encara isso como uma diversão saudável. Coisa que eu não consegui incorporar na minha vida. E pelo que já vi, acho que não vou precisar me esforçar muito. A menina parece que fica elétrica quando ouve música, pulando que nem pipoca na panela. Adora se fantasiar e não tem medo de barulho. Mas a mamãe aqui, apesar de me sentir um peixe fora d’água e mais deslocada que pinguim em praia nordestina, ainda se mantém firme na declaração inicial. Eu odeio Carnaval. Sem exclamação. É apenas a pacífica constatação de um fato. Mas nada contra quem gosta de barulho, calor, música ruim, calo no pé, sede e muito aperto. Aperto eu prefiro de outro jeito. Bom, mas essa já é uma outra história.
P.S.: este artigo fez parte de uma antologia de contos e crônicas, intitulado Sonhos de Carnaval, organizados por Karla Melo e Graça Melo e editado pela Cepe - Companhia Editora de Pernambuco. Ideal para uma Segunda-feira Gorda, não acham?
Bem, por falar de mãe... A minha bem que tentou me colocar no “bom caminho” dos 99% dos recifenses que amam Carnaval. Achei outro dia uma foto na qual eu figurava na tenra idade de dois anos e quatro meses trajando uma indefectível roupinha de havaiana e, claro, com o acessório exigido, o colar de flores de plástico. Garotinha muito branca e magrinha, de bochechas rosadas, cabelo liso e preto, parecendo um bibelô de porcelana que se perdeu de uma casa de bonecas vitoriana. Bem que minha mãe tentou. O detalhe da foto é que estou mesmo com cara de choro. Acho que já imaginando que aquela não era muito a minha praia em termos de diversão. Desde cedo percebi que meu ideal de socialização não iria incluir multidões, calor, aperto e música ruim falada em língua de bebê (aê, aê, aê, ô, ô, ô...).
Depois da foto da havaiana, fiquei curiosa para conferir mais algumas tentativas da minha mãe de me incluir no clima desta festa que dura oficialmente quatro dias, mas que, com o jeitinho brasileiro, pode se estender por intermináveis meses de prés; pós, durantes, ressacas, despedidas, prévias, e sei lá mais que nomes se dá para essas festas antes/depois do Carnaval. Aí fui em busca das memórias fotográficas da família e eis que me deparo com mais uma “boneca” já perto dos seus cinco anos, vestindo a famosa fantasia de bruxa. Ah! Essa eu gostei! Chapéu alto, roupas pretas e até a vassourinha. Pelo menos combina mais com a minha cara emburrada de quem comeu e não gostou. Ou melhor, cara de quem não está nem um pouco a fim de comer desse prato chamado Carnaval. Acho que estou enjoada com esse barulho. Tem confete no meu sapato. Que droga.
Essa foto de bruxinha foi de um dos primeiros aniversários do meu irmão. Ele nasceu em plena época de folia, dia 16 de fevereiro. Então, nada mais justo que a festinha dele ser uma prévia carnavalesca para as crianças da rua em que morávamos. Minha mãe heroína (nunca a vi fantasiada, mas acho que ficaria ótima de Mulher Maravilha) fez festas incríveis com verbas ridículas. Ela seria a alegria de qualquer departamento de marketing atual. Meu irmão vestido de marinheiro. Uma gracinha gorducha que não parava quieto um instante, perturbando incansável os demais pirralhos da festa, inclusive a bruxa que perdeu a vassoura e foi correndo chorar nas saias da mãe. Será que este trauma ajudou no meu ódio ao Carnaval? Não... Acho que nasci assim mesmo. Com essa “deficiência” moral de acordo com os pernambucanos mais arraigados.
Depois da infância, nunca mais me fantasiei decentemente. Pelo menos não com as super produções da minha mãe. Ela bem que tentou. Eu juro. E essa culpa de não gostar de Carnaval é minha mesmo. Sou dada a ser diferente dos outros 99% da humanidade recifense. Vejo o Carnaval com olhos de turista. Mas daqueles que não entram na folia, apenas a observam, achando graça em algumas irreverências esporádicas. Já me peguei admirando o Maracatu Rural em suas cores e música contagiantes. Até ensaiei uns passinhos como se fosse uma gringa atrevida. E sempre que vou a lugares assim, tipicamente pernambucanos, me perguntam de onde eu sou. Ah! Daqui mesmo do Recife. E ficam me olhando com cara desconfiada como seu estivesse mentindo. Que discriminação com quem não conhece, não gosta, mas que até admira quem se mete nessas algazarras de Carnaval. Tenho milhares de amigos e amigas que veneram a festa.
Fantasias a parte, prefiro mesmo meu pijamão nos quatro dias de paz que eu encaro a cada ano. Quatro dias em que o mais próximo de Carnaval que eu chego é quando ligo a TV e vejo as notícias das folias em todo o país. No máximo levo a minha filhota para uma festinha ou prévia infantil. Ela devidamente fantasiada, eu fingindo uma animação que só engana mesmo criança pequena. E olhe lá! Bem, eu estou seguindo os passos da minha mãe. Eu estou apresentando o Carnaval à pequena. Quem sabe ela encara isso como uma diversão saudável. Coisa que eu não consegui incorporar na minha vida. E pelo que já vi, acho que não vou precisar me esforçar muito. A menina parece que fica elétrica quando ouve música, pulando que nem pipoca na panela. Adora se fantasiar e não tem medo de barulho. Mas a mamãe aqui, apesar de me sentir um peixe fora d’água e mais deslocada que pinguim em praia nordestina, ainda se mantém firme na declaração inicial. Eu odeio Carnaval. Sem exclamação. É apenas a pacífica constatação de um fato. Mas nada contra quem gosta de barulho, calor, música ruim, calo no pé, sede e muito aperto. Aperto eu prefiro de outro jeito. Bom, mas essa já é uma outra história.
P.S.: este artigo fez parte de uma antologia de contos e crônicas, intitulado Sonhos de Carnaval, organizados por Karla Melo e Graça Melo e editado pela Cepe - Companhia Editora de Pernambuco. Ideal para uma Segunda-feira Gorda, não acham?
sexta-feira, 4 de março de 2011
Noiva em fuga e outras pérolas carnavalescas.
Pessoas, escolhi uma fantasia da série tradicionais para este Carnaval: noiva! Com direito a buquê e tênis, pois esta noivinha está fugindo do altar. Afinal, eu tenho mais o que fazer do que casar! Como é costume, na agência, viemos trabalhar fantasiados, para dar início ao período de comemorações carnavalescas. Confiram que as imagens contam tudo:
Você reconhece um homem descontrolado quando ele leva o controle remoto da TV de casa para o trabalho:
Demais momentos fantasiosos da turma do trabalho:
Hummmm. Acho que com este Clark Kent eu até caso! Ehehehehehehhehe:
Bom Carnaval para todos!!!! Kisses da Lilu, a noiva em fuga!
Você reconhece um homem descontrolado quando ele leva o controle remoto da TV de casa para o trabalho:
Demais momentos fantasiosos da turma do trabalho:
Hummmm. Acho que com este Clark Kent eu até caso! Ehehehehehehhehe:
Bom Carnaval para todos!!!! Kisses da Lilu, a noiva em fuga!
quarta-feira, 2 de março de 2011
Alegria de criança.
Lembra quando você tinha seu brinquedo favorito? Para os garotos, provavelmente foi uma bola ou um carrinho, para as meninas, algum bichinho de pelúcia ou aquela boneca especial. Eu lembro que vivi uma infância privilegiada, em plenos anos setenta e oitenta, brincando com o famoso e bobo Genius, os ursinhos carinhosos, o playmobil, a máquina de fazer pipoca, essa sim, uma das minhas preferidas. Lembro que fazia tanta pipoca que ela se derramava pelo chão do terraço lá de casa. Eu e meu irmão comendo sem parar. Adorava ouvir a Coleção Disquinho na minha vitrolina cor de abóbora. Para quem não lembra, a coleção trazia histórias infantis, contos de fadas, em compactos de disco de vinil colorido. Nossa que coisa antiga!
Muito bom lembrar da alegria de criança, que se diverte com quase qualquer coisa e com nada, ao mesmo tempo. Era um tempo também em que montávamos nossos brinquedos. Era comum encher lata de leite Ninho com areia para arrastar como se fosse carrinho, esculpir um estilinque (badoque, para alguns). Meu irmão chegou a fazer um elaborado jogo que lembrava um fliperama manual, com uma tábula de madeira, um monte de pregos e muitas ligas coloridas esticadas. Com uma bola de gude, ele brincava a beça com os pirralhos do condomínio. Eu também gostava de algumas brincadeiras de moleque e tive meu time de botão e meu saco de bolas de gude.
Pensando nisso tudo, observo as crianças de hoje que tão pouco aproveitam essas brincadeiras mais lúdicas, mais criativas. A atualidade já exige outras habilidades das crianças, como a agilidade do pensamento para os jogos eletrônicos e o manuseio fácil dos controles do video game. Minha filha de cinco anos é bem melhor que eu em qualquer jogo eletrônico para a idade dela. Mas tem certas coisas que não mudam, as meninas continuam amando bonecos e bichichos de pelúcia e os meninos, continuam adorando uma bola de futebol. Confira aí a alegria dessa pequena grande menina.
Muito bom lembrar da alegria de criança, que se diverte com quase qualquer coisa e com nada, ao mesmo tempo. Era um tempo também em que montávamos nossos brinquedos. Era comum encher lata de leite Ninho com areia para arrastar como se fosse carrinho, esculpir um estilinque (badoque, para alguns). Meu irmão chegou a fazer um elaborado jogo que lembrava um fliperama manual, com uma tábula de madeira, um monte de pregos e muitas ligas coloridas esticadas. Com uma bola de gude, ele brincava a beça com os pirralhos do condomínio. Eu também gostava de algumas brincadeiras de moleque e tive meu time de botão e meu saco de bolas de gude.
Pensando nisso tudo, observo as crianças de hoje que tão pouco aproveitam essas brincadeiras mais lúdicas, mais criativas. A atualidade já exige outras habilidades das crianças, como a agilidade do pensamento para os jogos eletrônicos e o manuseio fácil dos controles do video game. Minha filha de cinco anos é bem melhor que eu em qualquer jogo eletrônico para a idade dela. Mas tem certas coisas que não mudam, as meninas continuam amando bonecos e bichichos de pelúcia e os meninos, continuam adorando uma bola de futebol. Confira aí a alegria dessa pequena grande menina.
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