Bodas de Aço.

Pois hoje acordei e logo me lembrei. Onze anos com o Feio. Bodas de Aço segundo meu amigo mais inteligente, o Google. O tempo passa muito rápido e agora nos vemos tão parecidos ainda como éramos quando nos conhecemos e, ao mesmo tempo, tão mudados. Ele ainda mostra a todos o mesmo sorriso fácil e simpático de quando o vi naquela boate em 1999. Eu ainda prefiro pintar as unhas de azul e usar preto. Mas os cabelos... quanta diferença! Os meus hoje são curtos e arrebitados. Os dele... cadê?!

Em 2001, colocamos as alianças na mão esquerda. Era um domingo como hoje, um domingo de Páscoa, 15 de abril. Lembro que chovia a cântaros quando saí de casa, lá na Tamarineira, para atravessar a cidade e ir até a casa da mãe Joana (literalmente, a minha sogra se chama Joana), em Boa Viagem. Minha mãe e o Feio (o então noivo) lá estavam a minha espera com a família dele (mãe, avó, irmã...). Eu cheguei com o meu irmão, aquele, o Professor/Brother Antunes. Apareci em um vestido leve e claro, cabelos em rabo de cavalo (eram enormes naqueles dias) e um singelo buquê de flores.

Não seria um casamento formal, nada de padres, pastores ou mesmo papelada de cartório. Diante de nós estava Deus e nossas famílias e assim nos casamos. Naquele domingo de chuva, em 2001. E cá estamos 11 anos depois. Com vontade de mais 11 anos e depois mais 11... vamos ver até quando e onde a vida nos levará. Voltando ao hoje, temos um domingo de sol lindo, uma baby maravilhosa que quer ir ao shopping center gastar um dinheiro que ganhou da bisavó. Por isso, vou cuidar do almoço enquando o maridão lava a louça de ontem. Ele vai me dar esse presente hoje, para eu não estragar as unhas que fiz ontem (pintadas de azul cintilante, claro). Isso é casamento, sim senhor. União, amor, paciência e carinho em família. Kisses da Lilu!!!! Bom excelente domingo para vocês também!