Dia dos Namorados e Santo Antonio: fazendo a alegrias dos casais.

Depois que os babys nascem, fica difícil achar uma foto em que você apareça sozinha com o seu maridão. Afinal, o mundo já não existe sem os pimpolhos presentes em, praticamente, todos os momentos da vida a dois. E isso é muito bom, diga-se de passagem. Neste Valentine´s Day procurei nos meus arquivos, aqui na agência, alguma foto do casal Feio e Nenem, mas foi um garimpo inglório. O que achei mesmo foi uma única imagem, uma foto que quem fez foi a própria Agatha, a filhota com então seus cinco para seis anos. Ela fez questão de fotografar os "velhos", naquela ocasião, usando meu então singelo celular Nokia (dá para notar pela qualidade da imagem). A foto não é das melhores, não estou no meu ângulo mais promissor, mas vale a intenção de aqui registrar este Dia dos Namorados, 12 de junho, véspera de Santo Antonio. Por falar no dito santinho casamenteiro, tenho um causo interessante envolvendo-o. Mas antes, vamos à foto.

Voltando ao Santo Antonio, devo confessar que pedi uma ajudinha a ele para garantir o casório. Conforme a simpatia mandava, "roubei" um santinho dentre as imagens de santos católicos que a minha mãe tinha na época. E a pendurei, de cabeça para baixo, bem escondidinha no meu guarda-roupas. E não é que o então já noivo Marcelão achou a bentida imagem?! Pois é... E ainda perguntou, na inocência, "o que é isso?" Eu nem disfarcei e entreguei logo a história completa. Ele riu e nem ligou. Bobinho, já estava amarradinho, de aliança no dedo!

Para as solteiras de plantão, aviso que até hoje a simpatia se mostrou das boas. Já completamos 12 anos juntos. Tenho ainda que confessar que essas brincadeiras de véspera de Santo Antonio fizeram sim parte da minha infância e adolescência como de tantas outras meninas sonhadoras dos anos 1980. Acredito que hoje essas tradições estão ficando esquecidas no tempo... as mães e avós não me parecem muito crédulas para incentivar as meninas a fazer as simpatias para saber o nome do futuro marido, por exempo. Nestes dias de internet, facebook e afins, as coisas são mais rápidas e menos inocentes.

Entretanto, eu sou prova viva de que algumas dessas "brincadeiras" podem até dar informações certas. Quando tinha meus 13 ou 14 anos, descobri, no pingo da vela, que o nome do maridão começaria com M... casei com um Marcelo. E que aos 27 anos esse casamento aconteceria. Pois essa foi a idade com a qual "juntei as escovas" com o Feio. Muita coincidência, não é? A minha baby ainda é novinha para saber sobre Santo Antonio, mas em breve o assunto namorado vai surgir. Para não deixar a tradição morrer, vou ensinar a ela uma ou outra simpatia para se fazer às vésperas de Santo Antonio. Afinal, se a memória me falhar, temos sempre o nosso amigo Google para ajudar a relembrar os detalhes. Para vocês, feliz Dia dos Namorados e um lindo Dia da Santo Antonio.