Nossa... faz tempo que não apareço, não é? Pois é. Tempo, disposição, vontade. Cada hora é uma coisa que me impede. Mas de tudo o que eu realizo hoje em dia, o blog é a única coisa que eu faço só quando eu quero e pronto. Combinados? Pois hoje, depois dos vários e diversos temas que me passaram pela cabeça, resolvi falar do meu assunto preferido. Eu mesma. E agora, mais particularmente, de alguns defeitos. Desculpem, não tenho tempo, disposição muito menos vontade de falar sobre todos esses defeitos, já que esta seria missão impossível. Nem eu mesma conheço sua amplitude. Que dirá, escrever sobre eles.
Serei mais direta em falar sobre algumas digamos, limitações, que essa minha cabecinha privilegiada (em relação à minha inteligência acima da média, é claro) me impôs, nesta vida. Limitações que me impedem, por exemplo, de usar, em toda a sua plenitude, serviços e facilidades que hoje são os mais corriqueiros, como: caixas eletrônicos, internet banking, o meu IPhone, controles remotos, ou seja, recursos tecnológicos em geral. Pois preciso mesmo de assessoria técnica especializada para algumas dessas tarefas do dia a dia. Nem que seja a ajuda do meu estagiário de 21 anos que sabe fazer tudo isso desde sempre, como se nunca tivesse precisado de uma aula sequer.
Eu, ao contrário, só vim usar um computador no finalzinho da faculdade (eu já tinha uns 20 anos). Só fui teclar em celular (um tijolo da Gradiente que mais parecia um telefone sem fio) quando comecei a trabalhar e a ganhar meu próprio dinheiro. O que hoje chamam de TCC (trabalho de conclusão de curso) na minha época se chamava projeto experimental. Escrevi o meu em uma velha máquina de escrever portátil que minha mãe me deu há uns mil anos. Nem sei que fim levou a bichinha da máquina. Queria tê-la guardado... Todo final de semana, ia para a casa do amigo Edson para transcrever o texto para o computador para ele depois diagramar. Um processo de envolveu dedicação e muita paciência de ambas as partes.
Sobre caixas eletrônicos e internet bankings tenho minhas ressalvas, pois lidar com máquinas e com dinheiro ao mesmo tempo me traz uma ansiedade que não me faz bem à saúde. Principalmente, a financeira, se eu fizer alguma besteira. A insegurança me impede de ser mais ousada do que simplesmente retirar algumas notas de reais dessas máquinas assustadoras. O IPhone é uma Ferrari na mão de uma pessoa que só sabe dirigir fusquinha. Essa é mais ou menos a relação que faço entre o meu lindo celular (que o maridão me deu de presente) e a minha pessoa. Não tenho mais do que uns três aplicativos ativos no aparelho, bem bestas mesmo. E para finalizar, já escrevi um texto todo dedicado ao meu problema com controles remotos. Não vamos tocar neste assunto delicado hoje... please.
Pois é, hoje quis falar sobre minhas dificuldades tecnológicas. Considero-me quase uma analfabeta funcional digitalmente falando. E aí vou levando meu cotidiano com essas limitações mesmo, com esse defeito horroroso aos olhos de tantos, principalmente dos mais jovens que acham inconcebível eu não saber subir um link na internet (o quê?). No fundo, eu não estou "nem aí", como se diz. O que importa é resolver as coisas, confere? Pois eu nunca deixei de pagar uma conta, nunca deixei de falar ou resolver nada por conta de um celular, e ainda alcancei nota quase máxima no meu trabalho de conclusão da faculdade (praticamente escrevi uma tese de mestrado, segundo meus orientadores). Agora, ficar sem ligar a TV, eu já fiquei... admito... Os famigerados controles remotos! Que ódio! Mas nessas horas eu apelo, com jeitinho, para o maridão para me socorrer. Só um detalhe, ele é técnico de informática (risos). Casei bem, né?!